Hotéis cabine ganham espaço no Japão


Após o êxito dos famosos hotéis cápsula no Japão, uma cadeia japonesa investe alto na abertura de 'hotéis cabine', um novo conceito de alojamento que oferece luxuosas instalações e serviços exclusivos em espaços reduzidos.

Presentes nas cidades de Osaka e Kioto, ambos no centro do Japão, e no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, os hotéis 'First Cabin' possuem quartos 'first class', de 4,2 metros quadrados, e 'business class', de 2,5 metros quadrados.



Diante da necessidade de economizar espaço, estes quartos 'compactos' não contam com portas - são separados por cortinas -, mas contam com serviço de internet, televisão, rádio e uma mesinha com luz, além de produtos de penteadeira, como xampu e cosméticos para as mulheres.

Nestes hotéis, as mulheres e os homens são separados em áreas diferentes, mas ambas possuem espaços comuns com instalações de primeira classe, incluindo um luxuoso salão e uma área de sauna.

'No começo, alguns clientes se queixavam da falta de portas e do fato de ouvirem todos os ruídos dos quartos vizinhos', relatou  uma porta-voz do grupo, que ressaltou que este fato não foi capaz de impedir o sucesso das versões 'avançadas' dos hotéis cápsula.

De acordo com a mesma fonte, no hotel de Osaka, com 111 cabines, a ocupação normalmente é de 85%, enquanto o de Kioto, com 121 quartos, é de 70%. Já o de Tóquio, inaugurado no mês de abril no Aeroporto de Haneda, conta com 130 cabines e costuma ter 90% de ocupação.

Passar a noite em uma cabina de 2,5 metros quadrados custa entre US$ 56 e US$ 61, enquanto a 'First Class', de 4,2 metros quadrados, custa entre US$ 60 e US$ 74. Além disso, esses hotéis também contam com um serviço de tarifa diurna por horas, que custam entre US$ 10 e US$ 11,2 a hora.

O primeiro destes hotéis cabine foi inaugurado em março de 2009 em um antigo edifício de Osaka, cujo dono decidiu aproveitar ao máximo o espaço, um bem muito avaliado no populoso arquipélago japonês.

Devido ao sucesso do empreendimento, a partir de 2012, o grupo planeja expandir sua rede de hotéis cabine para outros lugares do Japão e, posteriormente, para outros países. 

Fonte: G1

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