Tokyo, a cidade mais cara do mundo

Na última pesquisa realizada  pela Empresa  Britânica de Consultoria (Eca International), a cidade de Tokyo, capital japonesa, foi apontada como a cidade mais cara do mundo.


Uma das explicações para o título de cidade mais cara  do mundo, é que o  iene, o dólar e o euro  são moedas mais líquidas do planeta, como dizem  os economistas. Em  outras  palavras, é o dinheiro que todo mundo aceita. Em  momentos de crise,  investidores apostam nessas moedas.  E governos e empresas querem tê-las como reserva, para saldar compromissos, como  pagar contas e  salários.

E como  o  euro está em  crise, tem mais  gente querendo  comprar        ienes e o  preço sobe ainda mais. Para os  estrangeiros que vão a Japão, a viagem dói no bolso.

Praticamente, tudo em Tokyo é mais caro, transporte, aluguel, restaurantes, lojas, alimentação. Nos supermercados, as frutas são vendidas em embalagens individuais, uma bandeja com duas bananas, uma fatia de melancia, um cacho de uvas, e mesmo assim, muito  caro. A carne também é caríssima, e é vendida em gramas e não em  quilos como aqui no Brasil. Cem gramas de carne podem custar mais de 2500 ienes.


Fazendo a conta: 100 gramas saem por R$ 65,00.  Ou seja, um quilo de carne custa R$ 650,00, por  isso pensar em fazer um churrasco é uma excentricidade.

 O aluguel de um apartamento minúsculo de 27 metros quadrados custa quase R$  3500,00 por mês.

O táxi é um dos mais  caros do mundo. A tarifa inicial – a bandeirada – é de 710 ienes, mais de R$ 18,00. Com isso, o táxi até o aeroporto pode estourar o orçamento da viagem. Está certo que o aeroporto de Narita fica longe, a 60 quilômetros de  distância do centro de Tokyo, o que faz com que a corrida até saia pelo  equivalente a R$ 650,00.

As empresas japonesas também sofrem porque o custo para fabricar qualquer produto  é mais alto do que em outros países. A Toyota anunciou que vai cortar em 10% a produção de veículos no Japão e investir em  países como a China.  A Nissan também  anunciou redução e vai cortar em 15% a produção no Japão.

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