Insegurança toma conta da população

-Policial é assassinado quando voltava do trabalho;

-Base da policia militar é alvejada por tiros;
-Ônibus é incendiado, após assalto.

Até quando iremos conviver com essas manchetes nos noticiários? Até quando continuaremos a viver com medo e falta de segurança?

Os marginais estão cada dia mais audaciosos, não havendo obstáculos para suas ações  criminosas. Condomínios fechados, prédios com segurança 24 hr., câmeras de monitoramento, alarmes, nada é empecilho para a ação dos marginais, que agora andam provocando arrastões em restaurantes na capital paulista.
Na Zona Leste de São Paulo, o clima de medo e tensão impera entre os moradores, devido a uma verdadeira guerra entre policia e marginais. Na última semana do mês de Junho, um policial militar foi assassinato em Ferraz de Vasconcelos. Na mesma noite, a policia em retaliação, invadiu uma favela e assassinou um grupo de jovens, que dentre eles, alguns não tinham nenhuma passagem pela policia.

A reação dos marginais foi imediata, assaltaram um ônibus e atearam fogo, provocando pânico nas imediações. Desde então, todos na cidade vivem preocupados e assustados, o comércio está fechando as portas mais cedo, e a noite não se vê mais ninguém na rua, por sorte as escolas estão de férias, uma preocupação a menos para os pais.

O que fazer para mudar essa situação?

Essa é uma pergunta que muitos andam fazendo. Certamente seria aumentar o efetivo de policiais.

Dados da ONU indicam que o numero ideal seria de um policial para cada 250 habitantes. São Paulo, hoje possui um policial para cada 340 habitantes, um déficit de 36%. Além disso, a Policia é mal remunerada e ainda convive com a corrupção que é frequente no sistema.
Um modelo de policia comunitária do Japão está sendo implantada em algumas cidades brasileiras, inclusive, aqui em Mogi das Cruzes já está em operação uma base comunitária, que no Japão é chamado de Koban.

Modelo de Koban em Mogi das Cruzes

O Koban é um modelo de posto policial japonês, que remonta ao século XIX. É a base física da estrutura de policia comunitária no Japão, que já está sendo adotado por diversos países, entre eles: Estados Unidos, Taiwan, Brasil e Coreia do Sul.
Policiais japoneses visitam Koban em Mogi das Cruzes

Nestes pequenos postos urbanos, trabalham entre três e quatro policiais, dependendo da área abrangida, que agem preventivamente aconselhando a comunidade local sobre criminalidade, visitando domicílios habitados por pessoas que carecem de atenção especial e realizando reuniões com as lideranças da comunidade.
No Japão, em cada bairro existe um Koban, mesmo o país tendo um índice de criminalidade baixíssimo, os policiais estão sempre por perto, realizando rondas, orientando e prevenindo a população e criando vínculos com a comunidade, tornando-se amigo de todos no bairro, estabelecendo a confiança e segurança por parte de todos.

Acredito que seria um modelo a ser seguido em todo o Brasil, pois o policial estaria a par de tudo o que acontece na comunidade, conhecendo melhor os moradores e inibindo as ações de criminosos que estão estabelecidos no bairro.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mogiano lembra os bons tempos do Palacete Jafet

Estrangeiros contam as dificuldades de ter uma esposa japonesa

Japão é campeão de reciclagem de latas de alumínio