Culinária Holandesa é reconhecida como a mais abundante e saudável do mundo
A organização internacional Oxfam, cuja sigla traduzida para o português, significa Comitê de Oxford de Combate à Fome, divulgou uma pesquisa sobre alimentação englobando 125 países.
A Oxfam é
uma confederação de 13 organizações e mais de 3.000 parceiros, com atuação em
mais de 100 países na busca de soluções para o problema da pobreza e da
injustiça, através de campanhas, programas de desenvolvimento e ações
emergenciais.
De acordo com o novo ranking da Oxfam, a Holanda considerado o país com
a comida mais nutritiva, abundante e saudável do mundo, ao passo que os EUA e o
Japão não ficaram nem entre os 20 melhores,
O Chade é o último entre os 125 países da lista,
imediatamente atrás de Etiópia e Angola. O Brasil aparece em 25º lugar, melhor
resultado da América Latina.
Segundo, Deborah Hardoon, pesquisadora da Oxfam, a Holanda criou um bom mercado
que permite que as pessoas obtenham alimento suficiente. Os preços são relativamente
baixos e estáveis, e o tipo de comida que as pessoas estão consumindo é
balanceada.
A Oxfam
avaliou a disponibilidade, qualidade e preço dos alimentos e da saúde
alimentar. Examinou também o percentual de crianças abaixo do peso, a
diversidade alimentar e o acesso à água limpa, além de aspectos negativos, como
obesidade e diabetes.
Os países europeus dominam a lista, mas a Austrália
conseguiu um lugar entre os melhores, empatando com Irlanda, Itália, Portugal e
Luxemburgo no oitavo lugar.
Já a parte de baixo da lista é dominada por países
africanos, embora alguns asiáticos apareçam entre os 30 piores - Laos (112º.
lugar), Bangladesh (102º.), Paquistão e Índia (empatados em 97º.).
Embora os EUA tenham a comida mais barata, e de boa
qualidade, seus altos níveis de obesidade e diabetes derrubam o país para o 21º
lugar no ranking, empatado com o Japão, que teve um mau resultado por causa do
preço alto dos alimentos em comparação a outros produtos.
O Chade foi para a lanterna porque lá a comida é
caríssima em comparação a outras coisas, e há muitas crianças abaixo do peso
ideal - 34%. Só Guiné e Gâmbia, também na parte de baixo do ranking,
têm alimentos proporcionalmente mais caros.
Burundi, Iêmen, Madagáscar (todos abaixo da
centésima posição) e Índia são os países com maior prevalência de desnutrição e
crianças abaixo do peso, segundo a Oxfam.
De acordo com a ONG, 840 milhões de pessoas passam
fome a cada dia, apesar de o mundo produzir alimentos suficientes para todos.
Por isso, a organização propõe mudanças na forma como a comida é produzida e
distribuída em nível mundial.
Fonte: www.oxfam.org
Fonte: www.oxfam.org
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