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Como o trânsito inferniza até a vida das abelhas

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Asma, bronquite, doenças cardiovasculares... A conta que o corpo humano paga por causa do trânsito carregado nas grandes cidades é velha conhecida da Ciência. Mas não são apenas as pessoas que padecem com a   poluição   do ar. Um novo estudo indica que a queima de   combustíveis fósseis, especialmente do diesel, inferniza também a vida das abelhas. De acordo com a   pesquisa, publicada no periódico científico Nature, a poluição elimina o odor das flores, o que confunde as abelhas e afeta sua capacidade de sobreviver e polinizar. As abelhas têm um senso de olfato sensível e uma excepcional capacidade de aprender e memorizar novos odores. É a partir desses odores, que elas localizam e reconhecem as flores onde colhem seu alimento. “Em um ambiente ideal de campos verdes e ar puro, as abelhas têm pouco problema em traçar a origem dos aromas das flores. Mas, em uma zona urbana poluída ou ao longo de rodovias, a exaustão do   carro   altera violentamente a composição química dos o

Discussões sobre a mobilidade urbana

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No último mês de setembro, Mogi das Cruzes sediou o 1º Fórum de Mobilidade Urbana, que reuniu autoridades e especialistas no assunto, visando melhorar os problemas no trânsito e os meios de transporte. fórum de mobilidade urbana em Mogi das Cruzes A prefeitura apresentou vários projetos de obras viárias que estão em construção ou projeto, visando melhorar os problemas de congestionamento, principalmente na ligação entre Suzano e Mogi, que é um ponto critico nos horários de pico. Nos últimos anos os governantes vêm incorrendo no mesmo erro, que é priorizar o transporte individual em detrimento ao coletivo. E Mogi vem na mesma linha, todos esses projetos de alto custo e que demandam tempo, irão facilitar os motoristas, mas esquecem de contabilizar o aumento significativo da frota de veículos. Em suma, quando as obras estiverem prontas, o problema dos congestionamentos continuará, pois o numero de veículos circulando estará bem mais elevado do que os atuais. Para os pro

Rede de restaurantes japonesa produzirá arroz em Fukushima

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A rede de   restaurantes   japonesa Yoshinoya , especializada em pratos de arroz com   carne, o tradicional "gyudon",  anunciou que cultivará arroz e verduras em   Fukushima   para apoiar esta cidade vítima de um tsunami e de um acidente nuclear. Desafiando o medo da radioatividade, a Yoshinoya criou a exploração agrícola "Yoshinoya Farm Fukushima", na região de Shirakawa, a 80 km da central danificada pelo terremoto e tsunami de março de 2011. Esta rede de restaurantes de fast-food é uma das mais tradicionais do Japão, frequentada, sobretudo por homens, por se tratar de uma comida   rápida , barata e  nutritiva, disse ter considerado por um tempo produzir seus próprios ingredientes para garantir o abastecimento da matéria-prima, a gestão dos custos e a segurança de seus clientes. "Ao receber o apoio da cidade de Fukushima, pudemos nos associar a agricultores locais para criar esta exploração", explicou o grupo Yoshinoya Holdings em um comun

Os 40 anos de relacionamento entre Japão e Vietnã

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Quarenta anos se passaram desde que o Japão e o Vietnã estabeleceram laços diplomáticos, no dia 21 de setembro de 1973. Desde então, o relacionamento entre os dois países tem mudado de maneira drástica.  Ambos os governos decidiram que o ano de 2013 é o ano da amizade entre o Japão e o Vietnã, e que irão promover eventos comemorativos.  Ho Chi Minh capital do Vietnã O governo e as pessoas do Vietnã fizeram com que este ano fosse bastante festivo e cheio de eventos. Mais de 150 eventos oficiais, como seminários científicos, apresentações artísticas e conferências sobre a cooperação econômica, comercial e de investimento, estão acontecendo nas maiores cidades do Vietnã. Nos últimos 40 anos, o enfoque das relações entre o Japão e o Vietnã mudou com o tempo. No período inicial, quando o Vietnã e o Japão estabeleceram relações diplomáticas em 1973, e especialmente no final da década de 1980 e início da década de 1990, as relações se concentraram nas atividades d

Japão, deve permitir reentrada de brasileiros beneficiados com auxílio retorno

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 Um artigo publicado no influente jornal Asahi em sua edição de domingo 22 de setembro teve grande repercussão na comunidade brasileira residente no Japão. O artigo que exibia o seguinte titulo: “Japão, deve permitir a reentrada aos Nikkeis que retornaram ao seu país com o auxilio  de Retorno”. O artigo também criticou o governo por usar os Nikkeis como um “tampão" contra o desemprego. Com a grave crise do emprego ocorrida após o colapso do Lehman Brothers, o Japão criou em 2009 um programa de subsídio de 300.000 ienes para os Nikkeis, que queriam voltar para os seus países de origem, em troca essas pessoas beneficiadas com o auxílio, não poderiam retornar dentro de três anos. O governo japonês prometeu que até o fim desse período de tempo consideraria levantar restrições à reentrada como “as circunstâncias da economia e do emprego no país.” "Já faz mais de três anos, que o governo impôs um ponto de referência para levantar a restrição. Se é assim, por acas

Japão e Rússia executam projetos agrícolas conjuntos

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O Japão e a Rússia começaram a promover projetos agrícolas conjuntos na região do extremo leste russo.  Os projetos agrícolas envolvendo os dois países têm por fim a exportação para o Japão de grãos produzidos na Rússia. Atualmente dois destes projetos estão em execução. Um deles consiste no cultivo de soja na província de Amur, no interior da Rússia. Agricultores da Província de Hokkaido - a mais setentrional do Japão - estão em Amur para trabalhar com agricultores locais no projeto, que é financiado por um banco de Hokkaido. A meta final é a criação de uma empresa joint venture com o fim de exportar produtos agrícolas para o Japão. O outro projeto em execução consiste na produção de trigo sarraceno nos arredores de Vladivostok. A maior companhia trading de cereais do Japão planeja adquirir os produtos regularmente. A empresa negocia agora com os agricultores locais. O trigo sarraceno é utilizado principalmente na culinária da Rússia e Polônia, além do Japão que

Mogiano lembra os bons tempos do Palacete Jafet

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O contabilista Clóvis Akira Igarashi, 48 anos, nasceu e cresceu no Alto do Ipiranga, sendo testemunha das transformações radicais pelas quais o Bairro passou neste quase meio século. Por isso, chamou-lhe a atenção a foto do Palacete Jafet, entre as que o jornal apresentou para serem comentadas por seus leitores, na sequência do Suplemento Especial em homenagem aos 453 anos de Mogi, completados no último domingo. A imagem o levou de volta há cerca de 40 anos, quando aquela região da Cidade onde ele morava, hoje alvo de violenta ocupação imobiliária, ainda era cenário de grandes chácaras, onde moravam os imigrantes japoneses e libaneses que se fixaram em Mogi, em busca de trabalho. E Igarashi contou sua história: “Eu morava na Avenida Japão e, na época, jogava bola na rua, tamanha a tranquilidade, pois ali raramente passava um carro. Costumávamos jogar contra os colegas de outras ruas do Bairro e sempre nos reuníamos em um terreno próximo à Rua Henrique Eroles, de frente par