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Japão até hoje não formalizou pedido de desculpas às mulheres coreanas

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Uma questão veio à tona na década de 1980, sobre as mulheres coreanas que foram obrigadas a trabalhar em bordéis para soldados japoneses durante a guerra. Um grupo de cidadãos sul-coreanos realizou uma campanha para obter um pedido oficial de desculpas e compensação por parte do governo japonês. Em 1991, uma mulher sul-coreana, que diz ter servido em um bordel para militares, visitou o Japão. Ela concedeu uma entrevista coletiva, em que exigiu que o governo japonês resolvesse a questão. Manifestação de mulheres coreanas em Tokyo Em resposta, o governo japonês prometeu investigar se o ex-Exército Imperial estava envolvido no caso. Em 1993, o então secretário-chefe do gabinete, Yohei Kono, reconheceu o envolvimento do Exército Imperial e ofereceu um pedido de desculpas, além de lamentar o fato de que a honra e a dignidade de muitas mulheres foram feridas. Contudo, o governo japonês não chegou a pagar compensação a estas mulheres, alegando que a questão já foi resolvida seguindo te

Bases americanas em Okinawa

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O dia 15 de agosto marca o sexagésimo sétimo aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. Mesmo após todos esses anos, muitas questões relativas à guerra continuam ocupando as manchetes.   Os Estados Unidos têm bases militares por todo o Japão, mas em termos de área, mais de 70% das bases se concentram na província de Okinawa. Existe um total de 83 bases e outras instalações militares dos Estados Unidos no Japão como resultado do Tratado de Segurança Nipo-Americano. Esse tratado permite que as forças americanas tenham bases no Japão em troca da promessa dos Estados Unidos de proteger o território japonês na eventualidade do Japão sofrer algum ataque. Dessas instalações militares, 32 se localizam em Okinawa. A longa ocupação americana de Okinawa é um dos motivos do grande número de bases. Os Estados Unidos ocuparam o Japão por sete anos após o fim da Guerra do Pacífico em 1945. Contudo, a ocupação de Okinawa continuou por outros 20 anos. Outro motivo é que a província de Okina

Costa Rica – o compromisso de transformar sua economia verde

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A Costa Rica, pequeno país da América Central, é famosa pela riqueza de seu meio ambiente, suas belas paisagens naturais atraem turistas de todas as partes do mundo. Um quarto de seu território é preservado como reserva ambiental, onde a fauna e a flora convivem harmoniosamente nos vários parques nacionais. O país pretende se tornar carbono neutro até 2021. O termo “ carbono neutro ” significa um estado neutro de emissões de carbono, e é possível por meio da redução das liberações de dióxido de carbono para que a diferença entre a emissão e absorção seja efetivamente zero. Costa Rica é famosa pelas belezas naturais A Costa Rica está se empenhando para atingir essa meta, administrando cuidadosamente seus recursos naturais, para que seja possível absorver efetivamente o dióxido de carbono, ao mesmo tempo em que adota medidas para diminuir as emissões. Se o país conseguir atingir essa meta, poderá se destacar como o primeiro país carbono neutro do mundo. O principal objetivo do

Tokyo abre locais para fumantes

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É impressionante, o número de fumantes no Japão. Campanhas antitabagismo, aumento do preço dos cigarros, restrições aos locais permitidos aos fumantes, nada disso parece surtir efeito, no intuito de diminuir o número crescente de fumantes japoneses. No horário de intervalo, nas fábricas, as salas para fumantes ficam lotadas, todos disputando o espaço para poder fumar rapidamente e voltar ao trabalho. A indústria do tabaco, fatura milhões no país, e para não diminuir seus lucros, devido as medidas restritivas do governo no combate ao fumo, as empresas do setor estão sempre inovando e descobrindo opções para os fumantes não abandonarem o vicio. fumódromo no aeroporto Como em Tokyo, é cada vez menor o espaço destinado aos fumantes , três salões foram inaugurados para melhor acolher os fumantes. Os salões tem o nome de Ippuku , que significa, na gíria popular, fumar. Pessoas que não podem fumar em seus escritórios ou nas ruas podem ir aos salões. Eles contam com forte iluminação e p

Japão poderá ter escassez de mão de obra no setor nuclear

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O trabalho de desativação dos reatores da usina nuclear Fukushima 1 continua avançando devagar desde o acidente nuclear causado pelo terremoto e tsunami de março do ano passado. Mas outro problema veio à tona. O Japão poderá manter certo número de usinas nucleares funcionando no futuro ou desativar todos os reatores e abandonar por completo a energia nuclear? Mas em ambos os casos o país vai precisar de mão de obra. Será que o Japão vai conseguir o número necessário de engenheiros no futuro? Especialistas no setor preveem uma possível falta de mão de obra no setor da energia nuclear do Japão. O Fórum Industrial de Energia Atômica do Japão ajuda o setor nuclear a recrutar seu pessoal. Contudo, houve uma queda no número de estudantes interessados em trabalhar neste setor, algo perceptível nas feiras de empregos realizadas em universidades do Japão. No passado o setor nuclear era visto como uma arma no combate ao aquecimento global, com potencial de exportação. Muitos estudantes tinham

Criando os Filhos para o Mundo

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Diferentemente aqui do Brasil, os americanos, japoneses e europeus, tem uma cultura em comum em relação a educação dos filhos. Desde pequenos, os pais preparam os filhos para que se tornem independentes, preparados para o mundo. No reino animal, um exemplo prático que realça bem essa questão, é o tratamento da leoa com os filhotes. Após desmamarem, a mãe leoa ensina-os a caçar e a procurar alimento para sua sobrevivência. Depois de certo tempo, eles tomam seu rumo, vão buscar seu espaço e buscar a liderança de seu grupo. Os japoneses seguem bem esse exemplo citado. As crianças vão para a escola bem cedo, mesmo as mães que não trabalham fora, tem seus filhos de 2, 3 anos em uma escolinha. crianças japonesas indo para a escola Quando as crianças entram no equivalente ao Brasil, no ensino fundamental, aos 6, 7 anos de idade, eles vão andando para a escola em pequenos grupos de no máximo 8 crianças, e nenhum pai ou mãe leva-os de carro, faça chuva, sol ou debaixo de neve, todas as c

Ota, a cidade solar

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A cidade de Ota, que fica na província de Gunma, no Japão, localizada a 138 km de Tokyo, conta com uma população conforme o censo de 2010, de 219.804 habitantes. Sua economia é basicamente industrial, com destaque para produção automobilística, maquinários e eletrônicos. É o berço da montadora automobilística Subaru, que ocupa o 8º lugar no ranking das montadoras de automóveis japoneses. A Subaru é uma subsidiária da FIP (Fuji Indústrias Pesadas), que além do setor automobilístico, concentra atividades no setor aeronáutico e de maquinário destinado ao processamento de arroz. Com o grande crescimento industrial da região, a cidade de Ota começa a se transformar de típica cidade interiorana para uma cidade moderna, industrial e tecnológica. Diversos condomínios residenciais são erguidos para abrigar os novos moradores que vem para trabalhar em Ota. E as construtoras, pensando no grande impacto ambiental que as obras de modernização iriam causar à cidade, elaboraram projetos sustentáve