Gestão do Conhecimento no Terceiro Setor
Atualmente as Organizações
do Terceiro Setor representam um papel muito importante na sociedade,
desempenhando funções de prestações de serviços para a sociedade através de
ações sociais, relacionadas à educação, saúde e assistência social. Muitas
ações desenvolvidas por essas organizações deveriam ser função do Estado, no
entanto ele não consegue realizar de forma satisfatória, deixando a lacuna a
ser preenchida por organizações do terceiro setor: fundações, associações,
ONGs, empreendimentos economicamente solidários, etc. As ONGs devem ser
compreendidas pelas suas ações produzidas nas esferas públicas que promovem a
mediação e articulação na esfera social.
Para um bom desempenho é
necessário que as organizações se profissionalizem. Sendo assim, uma boa gestão
do conhecimento servirá como método administrativo numa gestão para resultados.
No caso das ONGs, se torna mais relevante por carecerem de indicadores para
justificar resultados mensuráveis a sua atuação, necessários para prestar
contas com a sociedade.
No nosso papel de
consultores de serviços contábeis, notamos como a falta de uma gestão
profissional afeta o desempenho da organização. Essas entidades que sobrevivem
basicamente através de convênios e parcerias públicas têm suas atividades
comprometidas, por nem sempre conseguirem cumprir com as exigências legais das
instituições, normalmente por falta de conhecimento e de uma administração
eficiente e profissional.
As organizações precisam
desenvolver habilidades das pessoas que as integram, sejam elas profissionais
ou voluntárias, para atingirem os objetivos estabelecidos. Assim, a gestão do
conhecimento pode ser uma ferramenta fundamental nesse processo.
É necessário que as
organizações considerem seus ativos intangíveis, como uma fonte para sua
sobrevivência, através de práticas e gestão do conhecimento. Afinal, existe
rotatividade constante dos voluntários, sendo necessário o armazenamento e
gerenciamento das informações e ideias dos membros para amenizar a saída dos
voluntários da organização e aproveitar
o potencial existente na entidade. A Gestão do Conhecimento servirá para
adicionar técnicas e práticas comprovadamente úteis aplicadas em Administração,
vale salientar que ao produzir conhecimento e lidar com o novo, as organizações
podem dirigi-las de maneiras diferentes e mais eficazes.
Ao definirem um modelo de
gestão de conhecimento elas estariam sujeitas a melhorias, através de um modelo
constituindo as seguintes etapas: aquisição do conhecimento, codificação,
armazenamento, recuperação, difusão e apresentação, aplicação e recriação. No
entanto, normalmente as organizações perdem muito tempo, recursos e imaginação
para reinventar linhas de raciocínio, enquanto o potencial dos programas que já
foram provados sua eficácia permanecem subdesenvolvidos, muitas vezes isso pode
ser considerado uma perda substancial para a sociedade.
Levando em consideração que
o problema da rotatividade dos voluntários nas organizações é um processo
natural, no entanto que atrapalha a continuidade das ações a serem
desempenhadas nas organizações, dificultando os serviços sociais prestados a
sociedade, a Gestão do Conhecimento é importante, dentre outros fatores, por
servir como uma ferramenta de baixo custo e essencial pra essa entidades visto
que essa ferramenta organizacional possibilita amenizar esse problemas de uma
forma simples.
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