Carnaval do lixo


Os moradores da cidade do Rio de Janeiro já estão habituados aos transtornos causados pelas grandes festas populares, como o réveillon e carnaval. Depois da festa o acumulo de lixo é impressionante causando grande trabalho aos profissionais da coleta de lixo.

Na manhã desta terça-feira (4), o lixo espalhado pelas ruas do Rio de Janeiro chamou a atenção dos cariocas mais uma vez, já que vários pontos da cidade estão cobertos sujeira. Os locais mais prejudicados foram os bairros que receberam as multidões nos blocos de carnaval. Moradores, turistas e comerciantes reclamavam juntos do mau cheiro.


O problema começou depois que um grupo de garis iniciou uma paralisação no sábado (1º) e a limpeza das ruas e do Sambódromo, que sediou quatro desfiles, dois dias da Série A e dois do Grupo Especial, ficou prejudicada. A Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) anunciou nesta terça que 300 garis que faltaram ao trabalho na segunda (3) serão demitidos. A greve foi considera ilegal pela Justiça.

“O carnaval é o principal evento da cidade do Rio de Janeiro. Nós entendemos como chantagem esse movimento realizado justamente neste período”, disse o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz.


A parte externa da Passarela do Samba estava tomada por restos de fantasias no início da tarde desta terça-feira. Nas calçadas e ruas pedestres encontravam partes de fantasias, sapatos e uma grande quantidade de lixo por toda região. Até o meio dia, não era possível encontrar funcionários da Comlurb fazendo a limpeza do local. 


Na segunda-feira (3), a limpeza do sambódromo atrasou por causa da ausência de funcionários. A Companhia teve que repor o efetivo com funcionários de outras localidades. A liberação da avenida estava marcada para o meio dia, mas com o atraso só foi possível deixar a Sapucaí limpa às 16h.

Desordeiros

A Comlurb não sabe estimar quantos garis estão deixando de trabalhar desde o sábado de carnaval (1º), quando teve início a paralisação parcial. Segundo o presidente da Companhia, muitos trabalhadores estão sendo impedidos de atuar, coagidos pelos manifestantes. 


“Recebemos relatos de que quem chega à gerência para trabalhar está recebendo ameaças. A gente não sabe sequer se estes manifestantes são de fato funcionários”, disse Roriz. Ele ressaltou que os garis que se apresentarem ao trabalho no turno devido terão assegurados o emprego, o abono das faltas e a integridade física.

Cidade insalubre


Por toda a cidade, a lixo espalhado pelas ruas e amontoadas em calçadas e canteiros. O presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, reconhece que a situação está caótica, principalmente nos bairros que receberam blocos de carnaval de rua. “A gente estima que, assim que estivermos com todas as equipes operando dentro da normalidade, em três dias conseguiremos colocar toda a limpeza em dia."

Fonte: G1

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