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O desafio de pedalar nas grandes cidades

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Um dos grandes desafios das grandes metrópoles mundiais é resolver os problemas no trânsito, investindo milhões em grandes obras, como: viadutos, pontes, avenidas largas, além de investimento em aumento trens e metrô.  Mas todo esse investimento causou um aumento significativo na poluição, e o transporte público, sempre lotado e nem sempre eficiente, fizeram com que as cidades apostassem seriamente em uma nova solução: a boa e velha bicicleta. Na Europa e Ásia, o hábito de andar de bicicleta está bem mais enraizado nos costumes dos cidadãos. Andar de bicicleta nas capitais da Europa, como: Paris e Roma, e também em Tokyo no Japão, é bem seguro e tranqüilo, e além da beleza urbana, são centenas de quilômetros de ciclovias todos respeitando as normas de segurança e contando com uma ótima estrutura, como: grandes bicicletários e pontos de aluguel de bicicleta. ciclovia em Roma Já em São Paulo e Nova York, a situação é bem diferente. Além de contar com grandes centros empresariais e

Conheça a Casa Eficiente Plus - A Casa Sustentável em Berlim

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Baseando-se no modelo de casas sustentáveis do Japão, que inclusive está construindo uma cidade inteira nos arredores de Fujisawa na província de Kanagawa, toda ela seguindo os mais modernos modelos eficientes e sustentáveis, a capital alemã Berlim abriga o mais novo projeto do governo   para tentar aliar construção civil e mobilidade a um estilo de vida mais sustentável. A Casa Eficiente Plus com Eletromobilidade - como foi batizada – demonstra o potencial de acoplar os fluxos energéticos de veículos elétricos e construções civis. O projeto não apenas ilustra a possibilidade de construir residências familiares que gerem um excedente significante de energia, mas também demonstra como os prédios do futuro podem ser projetados e construídos para permitir uma reciclagem completa no fim de seu ciclo de vida útil. A abordagem usada pela equipe que projetou a casa em Berlim leva o conceito de “design sustentável” para outro nível. A gestão responsável dos recursos e a proteção do meio am

Mogi das Cruzes dá um grande passo para a reciclagem do Lixo

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O prefeito da cidade de Mogi das Cruzes, Marco Aurélio Bertaiolli assinou, nesta segunda-feira, 9, o protocolo de intenções entre o município, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e a cidade de Toyama para o desenvolvimento do ‘Projeto de Promoção da Reciclagem do Lixo em Mogi das Cruzes’. Prefeito Marco Bertaiolli assina acordo sobre o lixo O convênio vai permitir que Mogi tenha acesso à tecnologia no setor, com financiamento de R$ 600 mil, a fundo perdido, por parte da Jica. “Em abril de 2010, quando conversamos com o vice-prefeito de Toyama, Takamasa Hirose, ele nos sugeriu que utilizássemos o aprendizado dos japoneses nesta área. Nós desenvolvemos a ideia, passamos a contar com o apoio da Jica e hoje estamos assinando este acordo, que vai permitir uma valiosa troca de informações entre técnicos mogianos e de Toyama”, frisou Bertaiolli. O acordo tem duração prevista até setembro de 2014 e incluirá a capacitação, no Japão, para técnicos mogianos; a definição de

Arquitetura Sustentável

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Foi realizado nos últimos dias 29 e 30 de Março, pela primeira vez, no Rio de Janeiro, o Arq.Futuro, encontro no qual a arquitetura é o tema central, propondo a análise contemporânea através de abordagens artística, social e ambiental. O evento reuniu profissionais de destaque do Brasil e do exterior, que compartilharam suas experiências, opiniões e critérios estéticos que movem cada arquiteto, a educação dos cidadãos sobre o assunto e as soluções urbanísticas para as cidades. Um dos destaques do evento foi o arquiteto japonês, Shigueru Ban, professor da Universidade de kyoto, que já foi agraciado com diverso prêmios internacionais. Arquiteto Japonês Shigueru Ban Shigeru Ban apresentou os fundamentos de sua obra e, com eles, sua filosofia. Suas construções são uma defesa viva do uso criativo de materiais como tubos de papelão e engradados de cerveja, do conceito de reaproveitamento, da mobilidade das estruturas, de espaços abertos que conectem as edificações aos cenários que as ce

Punição para quem suja a cidade

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Sempre fui uma pessoa muito observadora e nas minhas caminhadas diárias, estou sempre observando a paisagem urbana e o comportamento das pessoas. Uma cena muito comum nas cidades que me deixa indignado, é o comportamento dos fumantes ao volante dos automóveis. Apesar de todos os carros contarem com cinzeiro, todos preferem jogar as bitucas de cigarro pela janela. É só parar em um cruzamento e observar: ao parar no semáforo, a quantidade de bitucas que são jogadas fora é impressionante. Experimente ficar por uns cinco minutos parado na calçada em frente a um cruzamento movimentado. – Você vai se assustar com a falta de educação dos motoristas, além dos cigarros, são jogados pela janela: latas de refrigerante, embalagens de alimentos, etc. Não seria mais civilizado, acondicionar seu lixo em uma sacolinha plástica, e quando chegar em casa , jogar no lixo? Mas poucas pessoas agem desta maneira, preferindo   livrar-se de seu lixo rapidamente, não importando o lugar e tão pouco se preocu

Lixo - Rejeitado aqui, cobiçado lá fora

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Se a reciclagem de lixo não deslancha no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, o panorama é bem diferente na Europa, onde há sistemas que funcionam com eficiência há mais de 20 anos. Dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) mostram que a média de reciclagem de embalagens de papel, plástico, alumínio, vidro, madeira e metal nos 12 países mais populosos do bloco chegou a 60% em 2009 — última parcial divulgada. A Bélgica lidera o ranking, gerando 1,64 milhão de toneladas dessas embalagens e reciclando 1,29 milhão, um aproveitamento de 79,07%. Holanda (74,86%), Alemanha (73,43%), República Tcheca (68,83%) e Itália (63,97%) completam a lista dos mais eficientes. Na outra ponta, Grécia (43,82%) e Romênia (40,47%) apresentam percentuais mais baixos. A maior economia do mundo também atinge bons percentuais. Os Estados Unidos recuperaram 46,3% de suas embalagens em 2010, segundo dados da Agência de Proteção Ambiental. O país produz, anualmente, 200 milhões de tone

O passo a passo da coleta de lixo que ainda engatinha

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O carioca que quiser participar da coleta seletiva de lixo precisa de zelo e disciplina. Em primeiro lugar, o caminhão só passa uma vez por semana em cada rua. E só recolhe os recicláveis — plásticos, papéis/papelão, alumínio e vidro — depositados em sacos transparentes, medida que visa a garantir que restos de comida não estão misturados ao material que vai virar insumo para indústrias. Ao acompanhar a coleta seletiva, observa-se apenas alguns poucos desses sacos dispostos nas ruas de Santa Teresa. Às 8h30m, o caminhão saiu da gerência da Comlurb em Botafogo.   A viagem segue pelas ruas Monte Alegre, Riachuelo, Almirante Alexandrino e Dr. Júlio Otoni. Às 11h, o caminhão, com cerca de 2 toneladas de recicláveis (um quarto da capacidade) entra na Usina do Caju, para pesar. — O caminhão está vazio. Na Tijuca, por exemplo, a quantidade de material que a gente pega é bem maior — diz o motorista do caminhão, Marcelo Bonomeddi, de 39 anos. Depois de 150 minutos e 27 quilômetros, a máqui