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Ineficientes, usinas de reciclagem de lixo desperdiçam milhões

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Usina da Comlurb em Jacarepaguá Mesmo se toda a população do Rio participasse da cruzada pela reciclagem, a Comlurb não estaria estruturada para tanta demanda. Das três usinas de separação de lixo, que custaram aos cofres públicos R$ 79 milhões, uma foi desativada, outra funciona com um terço de sua capacidade e a terceira opera precariamente. Inaugurada durante a Rio-92, com pompa e circunstância, a usina de triagem do Caju sempre foi uma dor de cabeça para os gestores ambientais da prefeitura. Segundo a atual administração da Comlurb, o Rio comprou gato por lebre: a tecnologia francesa já estava defasada. Usina do Caju, uma constante dor de cabeça A usina do Caju teria dupla função: a de compostagem (processo de transformação da matéria orgânica em fertilizante) e a de separação do material reciclável, para ser devolvido ao setor produtivo. Mas não foi o que aconteceu. — Compraram em 1992 (no governo do prefeito Marcello Alencar) uma tecnologia totalmente ultrapassada. A usi

O exemplo do Japão: lixo é um problema de cada cidadão

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A capital japonesa é uma das cidades mais limpas do mundo, mas nem adianta procurar latas de lixo nas ruas, a não ser em frente às lojas de conveniência. O lixo é um problema de cada cidadão e se desfazer dele adequadamente é lei. O certo, portanto, é levá-lo para casa e separá-lo para a coleta. A divisão dos resíduos varia de uma região para outra e pode englobar mais de dez categorias, de tampinhas a eletrodomésticos (só os pequenos aparelhos, até 30 centímetros, pois os grandes devem ser recolhidos por um serviço especial). É bastante trabalhoso. Mas funciona. Estação de Tokyo, sempre limpa O Japão é um exemplo mundial no campo da reciclagem. Em 2010, 77% dos materiais plásticos foram reciclados. A reutilização de garrafas PET chega a 72% (até 1995, não passava de 3%) e a de latas está em torno de 88%. Com 128 milhões de pessoas e pouco espaço para aterros, principalmente em metrópoles como Tóquio, o país incinera 80% do lixo que produz. Desde a década de 90, vem investindo

Rio de Janeiro sofre com os problemas do lixo

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Aterro Jardim Gramacho, considerado o maior aterro da América Latina Cidade que vai sediar a Rio+20, conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, em junho, recicla apenas 3% de seu lixo (252 toneladas das 8.403 geradas diariamente). A Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) tem participação mínima nesse percentual já diminuto: só separa 22,68 toneladas, ou 0,27%. Os outros 2,73% ficam a cargo de catadores autônomos ou de cooperativas. Com isso, o Rio — que há 20 anos foi anfitrião do maior encontro sobre meio ambiente da História — joga fora uma oportunidade de se equiparar a metrópoles como Berlim (Alemanha) e Tokyo (Japão), famosas por não desperdiçarem seus recursos naturais. Capitais européias recuperam, em média, 40% de seus resíduos. Infelizmente os cariocas ainda não têm seu lixo reciclado. Os motivos são muitos, a começar pela incipiente coleta seletiva. Desde a sua implantação, em 2002, o serviço não deslancha. Poucos cariocas têm o privilégio de receber

Japão ainda sofre impacto de acidente nuclear

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Um ano após o acidente nuclear em Fukushima, no Japão, o país ainda sofre os impactos econômicos e ambientais causados pelo desastre, e autoridades buscam respostas estratégicas para prevenir ocorrências semelhantes. Representantes do Centro de Cooperação Internacional do Fórum Atômico Industrial do Japão (Jaif-ICC) e da Associação de Pesquisa em Segurança Nuclear (Nsra) estiveram no Rio de Janeiro hoje para falar sobre as mudanças ocorridas no país após o desastre.                                                                                                                               Uma delas foi a criação de uma lei especial de biodiversidade estabelecendo as diretrizes básicas para descontaminação em caso de emergências nucleares. Em vigor no país desde o início do ano, o documento determina os procedimentos para medição do índice de radioatividade das áreas contaminadas e as condutas de coleta, transporte e armazenamento do solo recuperado. Apesar das atividades de desco

Soluções para o Trânsito em São Paulo

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Diariamente ao acessar as redes sociais, observo pessoas postando as seguintes mensagens: - estou preso no trânsito. – está tudo parado por aqui. – estou a mais de uma hora parado no trânsito. Essas manifestações são diárias e constantes, mas faço aqui uma pergunta: além de postar sua indignação nas redes sociais, o que essas pessoas estão fazendo para mudar essa situação? A responsabilidade não é única e exclusiva do Poder Público, todos devem colaborar para a melhoria do trânsito, pois a frota de veículos aumenta a cada dia e os problemas no trânsito só tendem a piorar. Dados do Detran-SP, dão conta de que em 2011 a frota de veículos em São Paulo ultrapassou os 7 milhões de veículos. Os automóveis representam 73%, os motociclistas 12%, ônibus 10% e veículos de carga 5% da frota paulista. Somente a capital paulista representa 32% da frota de todo Estado. Todos esses números explicam os constantes congestionamentos que frequentemente atingem acima dos 100 Km de lentidão. A cidade

Comparativo entre a internet do Brasil e do Japão

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Após passar um bom tempo pesquisando sobre aquele CD raríssimo da sua banda preferida, finalmente após encontrá-lo você clica no link e percebe o tempo necessário para o download terminar... é de perder a vontade, né? Se você estivesse no Japão, antes mesmo de você ver o tempo restante para o download terminar, o álbum já teria sido baixado por completo em sua máquina. Japoneses experimentam internet ultra rapida em feira de informática Pois é... e se você acha os CDs são um exemplo pequeno, saiba que lá as coisas funcionam assim também com vídeos em alta definição. Mas ao contrário de nós, que temos que fazer download desses filmes, eles o assistem por streamming, ou seja, sem nem sequer precisar baixá-lo para o computador. Por isso decidimos comparar a Internet do Japão com a do Brasil e descobrimos que as diferenças vão muito além da velocidade. Acompanhe! Sua internet possui 1Gbps? Não sabe ainda o que é um Gbps? Fique tranquilo pois ninguém aqui no Brasil conhece também (a

Gomennasai - a cultura da desculpa no Japão

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Toda vez que explode um escândalo envolvendo políticos ou grandes empresas no Japão, pode-se ter certeza que, em poucos dias, a mídia do país vai estar saturada de imagens de burocratas ou executivos curvados pedindo desculpas formal e publicamente. O gesto não é um padrão estipulado pela lei. Mais forte do que isso, a cultura do “gomennasai” (peço desculpas) é um ritual necessário em diversos momentos na vida do japonês, seja o motivo grave ou não. De irresponsabilidades que resultam em mortes até o simples fato de se esbarrar em alguém na rua, pedir ou não perdão - por mais absurdo que possa parecer - faz a maior diferença, segundo as tradições nipônicas. Seguindo a formalidade a risca, e dependendo da enrascada em que a pessoa se encontra, um simples acenar com a cabeça e um “gomennasai ” sussurrado bastam. Em casos mais radicais, o culpado faz o “doguezá” (ajoelhar-se com a testa quase encostada no chão) acompanhado de um “moushiwake arimasendeshita ” em alto e bom som (algo