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Arquitetura Sustentável

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Foi realizado nos últimos dias 29 e 30 de Março, pela primeira vez, no Rio de Janeiro, o Arq.Futuro, encontro no qual a arquitetura é o tema central, propondo a análise contemporânea através de abordagens artística, social e ambiental. O evento reuniu profissionais de destaque do Brasil e do exterior, que compartilharam suas experiências, opiniões e critérios estéticos que movem cada arquiteto, a educação dos cidadãos sobre o assunto e as soluções urbanísticas para as cidades. Um dos destaques do evento foi o arquiteto japonês, Shigueru Ban, professor da Universidade de kyoto, que já foi agraciado com diverso prêmios internacionais. Arquiteto Japonês Shigueru Ban Shigeru Ban apresentou os fundamentos de sua obra e, com eles, sua filosofia. Suas construções são uma defesa viva do uso criativo de materiais como tubos de papelão e engradados de cerveja, do conceito de reaproveitamento, da mobilidade das estruturas, de espaços abertos que conectem as edificações aos cenários que as ce

Punição para quem suja a cidade

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Sempre fui uma pessoa muito observadora e nas minhas caminhadas diárias, estou sempre observando a paisagem urbana e o comportamento das pessoas. Uma cena muito comum nas cidades que me deixa indignado, é o comportamento dos fumantes ao volante dos automóveis. Apesar de todos os carros contarem com cinzeiro, todos preferem jogar as bitucas de cigarro pela janela. É só parar em um cruzamento e observar: ao parar no semáforo, a quantidade de bitucas que são jogadas fora é impressionante. Experimente ficar por uns cinco minutos parado na calçada em frente a um cruzamento movimentado. – Você vai se assustar com a falta de educação dos motoristas, além dos cigarros, são jogados pela janela: latas de refrigerante, embalagens de alimentos, etc. Não seria mais civilizado, acondicionar seu lixo em uma sacolinha plástica, e quando chegar em casa , jogar no lixo? Mas poucas pessoas agem desta maneira, preferindo   livrar-se de seu lixo rapidamente, não importando o lugar e tão pouco se preocu

Lixo - Rejeitado aqui, cobiçado lá fora

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Se a reciclagem de lixo não deslancha no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, o panorama é bem diferente na Europa, onde há sistemas que funcionam com eficiência há mais de 20 anos. Dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) mostram que a média de reciclagem de embalagens de papel, plástico, alumínio, vidro, madeira e metal nos 12 países mais populosos do bloco chegou a 60% em 2009 — última parcial divulgada. A Bélgica lidera o ranking, gerando 1,64 milhão de toneladas dessas embalagens e reciclando 1,29 milhão, um aproveitamento de 79,07%. Holanda (74,86%), Alemanha (73,43%), República Tcheca (68,83%) e Itália (63,97%) completam a lista dos mais eficientes. Na outra ponta, Grécia (43,82%) e Romênia (40,47%) apresentam percentuais mais baixos. A maior economia do mundo também atinge bons percentuais. Os Estados Unidos recuperaram 46,3% de suas embalagens em 2010, segundo dados da Agência de Proteção Ambiental. O país produz, anualmente, 200 milhões de tone

O passo a passo da coleta de lixo que ainda engatinha

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O carioca que quiser participar da coleta seletiva de lixo precisa de zelo e disciplina. Em primeiro lugar, o caminhão só passa uma vez por semana em cada rua. E só recolhe os recicláveis — plásticos, papéis/papelão, alumínio e vidro — depositados em sacos transparentes, medida que visa a garantir que restos de comida não estão misturados ao material que vai virar insumo para indústrias. Ao acompanhar a coleta seletiva, observa-se apenas alguns poucos desses sacos dispostos nas ruas de Santa Teresa. Às 8h30m, o caminhão saiu da gerência da Comlurb em Botafogo.   A viagem segue pelas ruas Monte Alegre, Riachuelo, Almirante Alexandrino e Dr. Júlio Otoni. Às 11h, o caminhão, com cerca de 2 toneladas de recicláveis (um quarto da capacidade) entra na Usina do Caju, para pesar. — O caminhão está vazio. Na Tijuca, por exemplo, a quantidade de material que a gente pega é bem maior — diz o motorista do caminhão, Marcelo Bonomeddi, de 39 anos. Depois de 150 minutos e 27 quilômetros, a máqui

Ineficientes, usinas de reciclagem de lixo desperdiçam milhões

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Usina da Comlurb em Jacarepaguá Mesmo se toda a população do Rio participasse da cruzada pela reciclagem, a Comlurb não estaria estruturada para tanta demanda. Das três usinas de separação de lixo, que custaram aos cofres públicos R$ 79 milhões, uma foi desativada, outra funciona com um terço de sua capacidade e a terceira opera precariamente. Inaugurada durante a Rio-92, com pompa e circunstância, a usina de triagem do Caju sempre foi uma dor de cabeça para os gestores ambientais da prefeitura. Segundo a atual administração da Comlurb, o Rio comprou gato por lebre: a tecnologia francesa já estava defasada. Usina do Caju, uma constante dor de cabeça A usina do Caju teria dupla função: a de compostagem (processo de transformação da matéria orgânica em fertilizante) e a de separação do material reciclável, para ser devolvido ao setor produtivo. Mas não foi o que aconteceu. — Compraram em 1992 (no governo do prefeito Marcello Alencar) uma tecnologia totalmente ultrapassada. A usi

O exemplo do Japão: lixo é um problema de cada cidadão

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A capital japonesa é uma das cidades mais limpas do mundo, mas nem adianta procurar latas de lixo nas ruas, a não ser em frente às lojas de conveniência. O lixo é um problema de cada cidadão e se desfazer dele adequadamente é lei. O certo, portanto, é levá-lo para casa e separá-lo para a coleta. A divisão dos resíduos varia de uma região para outra e pode englobar mais de dez categorias, de tampinhas a eletrodomésticos (só os pequenos aparelhos, até 30 centímetros, pois os grandes devem ser recolhidos por um serviço especial). É bastante trabalhoso. Mas funciona. Estação de Tokyo, sempre limpa O Japão é um exemplo mundial no campo da reciclagem. Em 2010, 77% dos materiais plásticos foram reciclados. A reutilização de garrafas PET chega a 72% (até 1995, não passava de 3%) e a de latas está em torno de 88%. Com 128 milhões de pessoas e pouco espaço para aterros, principalmente em metrópoles como Tóquio, o país incinera 80% do lixo que produz. Desde a década de 90, vem investindo

Rio de Janeiro sofre com os problemas do lixo

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Aterro Jardim Gramacho, considerado o maior aterro da América Latina Cidade que vai sediar a Rio+20, conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, em junho, recicla apenas 3% de seu lixo (252 toneladas das 8.403 geradas diariamente). A Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) tem participação mínima nesse percentual já diminuto: só separa 22,68 toneladas, ou 0,27%. Os outros 2,73% ficam a cargo de catadores autônomos ou de cooperativas. Com isso, o Rio — que há 20 anos foi anfitrião do maior encontro sobre meio ambiente da História — joga fora uma oportunidade de se equiparar a metrópoles como Berlim (Alemanha) e Tokyo (Japão), famosas por não desperdiçarem seus recursos naturais. Capitais européias recuperam, em média, 40% de seus resíduos. Infelizmente os cariocas ainda não têm seu lixo reciclado. Os motivos são muitos, a começar pela incipiente coleta seletiva. Desde a sua implantação, em 2002, o serviço não deslancha. Poucos cariocas têm o privilégio de receber