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Japão tem a mais baixa taxa de autossuficiência alimentar entre os países desenvolvidos

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Enquanto a produtividade dos produtos tecnológicos no Japão aumenta a cada dia, o setor agrícola vem sentindo a queda gradativa de sua produção Segundo, o professor Keishiro Itagaki, da Universidade de Agricultura de Tóquio, a baixa taxa de autossuficiência é um problema estrutural. A falta de mão de obra no setor agrícola tem resultado no abandono de terras cultiváveis e o iene forte facilitou a importação. Além disso, segundo o professor existe um fator estrutural ainda maior: os ganhos com a agricultura permaneceram baixos pelos últimos 20 anos. O cultivo das plantações não gera renda suficiente, desestimulando os produtores rurais, que migram para outras atividades mais lucrativas. Os produtos principais com baixa taxa de autossuficiência são os grãos, como o trigo e a soja, excluindo o arroz. A taxa de autossuficiência do trigo é de cerca de 10%, e a da soja gira em torno de apenas 4%.   Enquanto isso, a indústria pecuária japonesa é bastante competitiv

Empresa usa tecnologia para produzir um substituto vegetal para o ovo

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O ovo de galinha é um dos alimentos mais perfeitos do mundo. Ovos são baratos, abundantes e fontes deliciosas de proteína. Eles também são extremamente flexíveis, capazes de desempenhar até 22 funções culinárias diferentes numa enorme variedade de alimentos. Em bolos, os ovos prendem os gases da massa, criando uma textura leve e arejada. Em maioneses, as gemas estabilizam uma emulsão de óleo e ácido. Em bolos de carne, eles ligam ingredientes díspares. Em pudins, eles engrossam líquidos para formar um gel. Há apenas um problema com os ovos. De acordo com Josh Tetrick, fundador de uma novata de tecnologia de alimentos em San Francisco chamada Hampton Creek Foods, eles são extremamente ineficientes. A produção de ovos é o segmento de crescimento mais rápido da agricultura intensiva já que sua demanda explodiu em economias emergentes. Tetrick lembra que 1,8 trilhão de ovos é produzido a cada ano no mundo, e a ração – feita basicamente de milho e soja, culturas cujo cultivo requ

Empresa japonesa vai começar a produzir macarrão instantâneo no Quênia em parceria com universidade local

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No Quênia, uma joint venture foi lançada em janeiro para produzir e vender macarrão instantâneo no país. A parceria foi estabelecida entre a universidade nacional do Quênia, de nome Universidade de Agricultura e Tecnologia Jomo Kenyatta (JKUAT), e a principal fabricante de alimentos processados do Japão, a Nissin Foods Holdings. As duas planejam começar a vender macarrão instantâneo no Quênia usando produtos importados de uma filial da Nissin na Índia a partir de setembro deste ano. O objetivo é dar início à produção doméstica a partir dos últimos meses de 2014 em uma fábrica que está sendo construída no complexo da universidade. Segundo o representante queniano na parceria, o professor Simon Njoroge, o povo queniano sofre de fome devido a secas frequentes. Assim, devido ao seu longo prazo de validade, acreditou-se que o macarrão instantâneo ajudaria a garantir segurança no fornecimento de alimentos. O professor diz que, em 2008, a universidade começou a co

O combate ao desperdício de alimentos

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A quantidade de alimentos que vai para o lixo diariamente é impressionante, para constatar o fato, basta passar em qualquer feira livre no horário de encerramento. São cerca de 20 quilos de verduras e frutas perdidos em média por feira. São alimentos que podem ser consumidos, mas já não resistiriam para a venda em outra data. Nos restaurantes também o desperdício é grande, cerca de 20% em média dos clientes deixam comida no prato. Além disso, há alimentos do Buffet que precisam ser descartados no fim do dia, por questão de segurança alimentar. Segunda pesquisa da Embrapa, o desperdício de alimentos no Brasil pode chegar a 60% do produzido, sendo as frutas e hortaliças as campeãs do ranking. O desperdício ocorre em cinco etapas, partindo da produção e pós-colheita, passando por processamento e distribuição, até chegar ao consumo. Outra etapa onde ocorre alto índice de desperdício é no transporte dos alimentos, devido às más condições das estradas e também dos veículo