A importação de gás natural liquefeito pelo Japão
A demanda por gás natural liquefeito está aumentando no Japão desde o acidente nuclear em Fukushima no ano passado. As importações no ano fiscal 2011 foram 20% maiores do que no ano anterior. O problema é que o preço deste combustível é muito mais alto do que na Europa ou nos Estados Unidos.
Para baixar os custos de aquisição do gás natural liquefeito, o Japão pode diversificar suas fontes de importação. É importante criar uma situação na qual exista uma concorrência entre os exportadores. A Malásia, o Catar e a Austrália são 3 países que atualmente atendem a cerca de 52% da demanda do Japão. O Japão planeja importar gás de xisto dos Estados Unidos e do Canadá após ele ser processado em gás natural liquefeito. Se isso for concretizado, espera-se que os preços do gás importado venham a cair em 20 a 30%.
O problema é que os países que não entraram num acordo de livre comércio com os Estados Unidos, incluindo o Japão, irão precisar de uma permissão do governo americano para importar o gás dos Estados Unidos. O governo japonês está negociando com os Estados Unidos a respeito dessa questão.
Também seria importante promover iniciativas de empresas estrangeiras, que possuem suas próprias reservas de gás natural liquefeito, para que entrem no mercado de geração de energia do Japão. Um exemplo de tal empresa seria a Gazprom, a estatal russa, que exporta gás natural liquefeito para o Japão.
Certamente é importante baixar o custo de aquisição do gás natural liquefeito, mas não basta abordar somente esta questão. As empresas que importam este gás, como as empresas de energia elétrica, companhias de gás e do setor mercantil, todas precisam fazer esforços de inovação, e o governo precisa tomar medidas para apoiar estes esforços.
Fonte: NHK WORLD
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