Comportamento de animais domésticos serve de alerta para terremotos

O número de animais de estimação no Japão é muito alto, eles ocupam um lugar privilegiado na casa e no coração de casais sem filhos ou idosos que moram sozinhos.

Para o biólogo inglês Rupert Sheldrake, os animais de estimação, principalmente os cachorros, devido às relações mais afetivas e a maior proximidade com os homens, desenvolvem uma forma de projetar uma perceptividade humana ou mesmo sobre-humana, alertando-as sobre perigo pois eles tem um pressentimento e anteveem a ocorrência de desastres naturais.


Baseando-se nessas teorias, o governo municipal da cidade de Susaki, na província de Kochi, está considerando um critério especial como alerta de um grande terremoto que implica em informar os moradores sobre o comportamento anormal dos animais, tais como o ruído de galinhas ou gatos que não voltam para casa, e principalmente o comportamento inquieto dos cachorros.

Embora não esteja provado cientificamente que estes eventos estejam diretamente ligados à ocorrência de um grande terremoto e de tsunamis, é quase inegável que as pessoas os tenham observado em várias oportunidades antes de fortes terremotos no Japão.

E apesar de que esses dados não possam ser utilizados como base para um alerta de evacuação ou serem incluídos na mesma lei de prevenção de desastres, o prefeito de Susaki, Yoshihito Myojin, disse que os moradores podem tomar medidas para evacuação quando for divulgada informações sobre o comportamento dos animais.

No terremoto de 9 graus ocorrido em março do  ano passado, um tsunami com ondas de até 3,2 metros de altura atingiu a cidade situada na costa do Pacífico na ilha de Shikoku e aproximadamente 16 edifícios foram inundados.


Vários relatos de moradores que sobreviveram ao grande desastre comprovam a tese de Sheldrake, contando que seus bichinhos ficaram muito agitados alguns minutos antes do terremoto.


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