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Parabéns Mogi das Cruzes, 455 anos

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Mogi das Cruzes está completando 455 anos, e é uma das cidades mais antigas do Brasil. Até bem pouco tempo, a cidade conservava os ares de cidade interiorana e preservava seu patrimônio histórico, conservando alguns dos prédios que mantinham sua arquitetura originalmente da época colonial. Mas com o crescimento desordenado, vários empreendimentos imobiliários foram construídos, o aumento populacional foi se acelerando rapidamente, fazendo com que o centro da cidade não mais comportasse o grande fluxo de veículos e pessoas. A solução foi fazer algumas intervenções, como alargamento de algumas ruas, e consequentemente, ocasionando a desapropriação de alguns imóveis entre eles, alguns representativos na história da cidade. Infelizmente é o preço da modernidade, conseguimos até um determinado momento, conviver entre o histórico e o moderno, mas chega uma hora em que não da mais para se manter os dois espaços juntos. Finalmente deram inicio às obras de construção da passagem subt

O que fazer com as casas abandonadas no Japão

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Desde que seu vizinho se mudou, há dez anos, Yoriko Haneda fez todo o possível para que a casa que estava vazia não se tornasse uma ofensa para os olhos. Haneda poda regularmente os arbustos, para que eles não interfiram na vista para o mar. Entretanto, não continuou seu trabalho de jardineira na casa seguinte, que também está desocupada e coberta de bambus. No bairro de colinas a uma hora de Tóquio, as casas abandonadas são contadas em dezenas. — Há casas vazias por todas as partes, lugares onde não vive ninguém há vinte anos, e a cada vez elas aumentam mais — diz Haneda, aos 77 anos, que logo se queixa dos ladrões que entraram duas vezes na casa vazia de seu vizinho e do tufão que causou danos ao telhado da outra casa. Embora a aversão ao desperdício esteja enraizada na idiossincrasia japonesa, as casas abandonadas se espalham por todo o Japão. O índice de imóveis residenciais desocupados a longo prazo aumentou significativamente, acima dos valores dos Estados Unidos

Japão Barateia Presentes a Seus Centenários para Economizar Custo

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Yasutaro Koide, de 112 anos, foi reconhecido o homem mais velho do mundo Os  cidadãos japoneses com mais de 100 anos  deixarão de receber a tradicional taça de prata que o governo costuma entregar a todos seus cidadãos que completam 100 anos porque seu aumento progressivo está afetando os cofres públicos. O Executivo japonês, que começou esta prática em 1963, decidiu buscar uma alternativa mais barata ao presente comemorativo avaliado em 7.600 ienes (cerca de R$ 230), informou nesta quinta-feira (27) a emissora pública japonesa "NHK". No ano que se pôs em prática a iniciativa, o Japão contava com 150 centenários entre seus cidadãos, mas na atualidade o número se multiplicou por mais de 200. Segundo dados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar, neste ano 32.400 pessoas receberão a singular taça, o que representará um custo estimado de 260 milhões de ienes (R$ 7,85 milhões). Taça de prata entregue aos japoneses que completam 100 anos O governo japonês su

Japão lança aplicativo que permite acesso à Wi-Fi gratuito para turistas

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O que seria dos smartphones sem os aplicativos? Ferramenta indispensável, seja na vida social, trabalho ou lazer. E para quem viaja pelo mundo, um dos maiores pesadelos é sem dúvida, ficar desconectado. Mas esse tormento está prestes a acabar, pelo menos no Japão! Um aplicativo gratuito, lançado recentemente no país, vai facilitar a vida dos turistas. O  Japan Connect-Free Wi-Fi  foi lançado para promover a experiência de utilizar internet gratuita e de qualidade enquanto se faz compras em lojas de conveniência no país. Com alcance de 40 mil espaços, incluindo marcas como Family Mart, Lawson e 7-Eleven. O aplicativo também permite ao usuário o acesso ao wi-fi gratuito em mais de 130 mil pontos do Japão incluindo os aeroportos de Narita e Kansai, estações de metrô e em diversos pontos. Pelo Mundo De acordo com um levantamento divulgado pela Flurry, – uma empresa de análise de aplicativos do Yahoo! – de 2014 para 2015, o número de dispositivos inteligentes cresceu de 1,3 b

Conheça o primeiro aeroporto que funciona somente com energia solar

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Aeroporto de Cochin na Índia O aeroporto internacional de Cochin , no sul da  Índia , se tornou nesta semana no primeiro do mundo que funciona completamente com  energia solar , graças a um sistema de dezenas de milhares de painéis que nutrem a instalação e lhe dão completa autonomia energética. Caminhar sob o sol entre os vários painéis perfeitamente alinhados na esplanada que termina na cerca exterior do aeroporto de Cochin é como passear por um vinhedo de placas escuras entre as quais se sobressaem as cabeças dos trabalhadores. São 48.154 painéis fotovoltaicos sobre uma superfície de 20 hectares de terras que não tinham nenhum uso até que em fevereiro a empresa alemã Bosch começou uma instalação que hoje gera 12 megawatts diários de energia, mais do que suficiente para que o aeroporto do estado sulista de Kerala seja auto-suficiente. "Havia um espaço disponível, que previamente foi pensado para a futura expansão do terminal de carga, mas que achamos que podia se

Em museu no Japão, cartas de despedida de kamikazes são reveladas

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cartas escritas pelos pilotos kamikazes Durante a Segunda Guerra Mundial, uma das “armas” usadas pelos japoneses, eram o pilotos Kamikazes. Eram pilotos suicidas que jogavam seus aviões carregados de bombas, contra alvos inimigos. Há exatamente 70 anos, esses pilotos participavam de sua última batalha. Nas cartas, é revelado como a guerra pode ir fundo na vida das pessoas. Nas missões sem volta, eles escreviam cartas de despedida para suas famílias e algumas delas, foram reveladas só agora. Em Chiran, no sul do Japão, uma planície cercada por montanhas é coberta por plantações de chá. A ideia que se tem de um lugar assim, é que seja calmo, mas nem sempre foi assim. Exatamente de lá, decolavam os pilotos mais conhecidos da Segunda Guerra Mundial: os kamikazes. Eram as últimas batalhas a serem travadas na pior guerra da história. Tropas americanas avançavam e a tática suicida poderiam detê-los: lançar os aviões diretamente nos alvos, causando assim, mais estragos durante o a

Japão ameaça deixar o pacifismo, 70 anos depois

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Memorial da Paz em Hiroshima Hibakusha é a palavra em japonês usada para nomear os sobreviventes das bombas de Hiroshima e Nagasaki, cujo 70º aniversário acontece este mês — assim como a rendição japonesa e o fim da Segunda Guerra Mundial. Significa “pessoa bombardeada” e calcula-se que atualmente existam 193 mil delas no país. Trata-se de um grupo muito especial, vítimas de cicatrizes e suposta radiação, e com forte autoridade moral. E nos últimos dias um grupo deles chamou atenção ao se unir aos imensos protestos contra a decisão do primeiro-ministro Shinzo Abe de rever uma interpretação constitucional, apoiada pelos EUA, para devolver ao Japão a capacidade de intervir em conflitos bélicos. O político conservador, que sempre foi relutante em aceitar as atrocidades cometidas pelo Japão no passado, conseguiu que seu Conselho de Ministros aprovasse uma interpretação da Constituição redigida pelos EUA pouco depois da rendição. Até agora, o artigo 9 da Constituição japonesa