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Você sabe o que é "Síndrome de Galápagos"?

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O Japão, em pleno século XXI, ainda continua sendo uma das sociedades mais fechadas do mundo. Mesmo com o crescente número de turistas estrangeiros, alguns equipamentos que facilitam o cotidiano dos japoneses, ainda é um quebra cabeças para os estrangeiros, devido a complexidade e não possuir informações em inglês. Um exemplo clássico, são os caixas eletrônicos. As famosas máquinas ATM (caixas eletrônicos) para saques e outras operações, ainda são um mistério para a maioria dos visitantes estrangeiros. Muito utilizadas pelos japoneses, elas ainda causam certa frustração nos turistas estrangeiros, por não se adequarem aos padrões internacionais. Cheios de peculiaridade, muitos caixas eletrônicos, por exemplo, não funcionam depois de uma determinada hora da noite. Isto surpreende os estrangeiros que estão acostumados a dispor do dinheiro no sistema 24/7. De acordo com o jornal  Nikkei Asian Review , apenas 48,000 dos quase 200.000 caixas eletrônicos do Japão aceitam cartões

Feliz dia das mães

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Minha avó ao centro com filhos e bisnetos A palavra “ pioneira” significa alguém que é o primeiro a abrir caminho, descobridor, desbravador, precursor. Todos esses adjetivos são perfeitamente designados para classificar a minha avó que nos deixou no último dia 24 de abril, quando estava prestes a completar 100 anos de vida. Seu nome, Hanae Toyota, nascida em 1915 na província de Gifu no Japão. Sua relação com o Brasil começa quando ela completa 15 anos de idade. Com o Japão assolado por uma grande crise financeira devido aos altos gastos com as guerras, milhares de japoneses rumavam para outros países em busca de melhores condições de vida. O Brasil era o país que mais recrutava japoneses para trabalhar nas lavouras de café. Foi aí que minha avó ainda adolescente embarcou rumo ao Brasil junto com seu tio. Esse sempre foi um mistério, pois ela nunca comentava sobre os pais ou irmãos, só se sabe que ela veio para o Brasil com esse tio. Desembarcando no Brasil, foi trabalh

Distrito de Tóquio se torna o primeiro a reconhecer união gay no Japão

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Hiroko Masuhara e Koyuki Higashi O distrito de Shibuya, em Tóquio, aprovou nesta terça-feira (31) o reconhecimento dos casais do mesmo sexo, com o que se transformou no primeiro município do Japão que dá um passo rumo à equiparação legal das uniões homossexuais. A iniciativa entrará em vigor nesta quarta-feira (1) e permitirá a expedição de certificados de união civil a casais homossexuais, o que assenta um importante precedente em um país onde a legislação civil não reconhece direito algum para os casais homossexuais. Segundo a ordenança aprovada hoje pelo consistório local, estes certificados reconhecerão os casais do mesmo sexo como uniões diferentes ao casamento e não serão legalmente vinculativos. No entanto, a ordenança inclui medidas para garantir que as uniões homossexuais recebam um status similar ao dos casamentos no momento de receber benefícios fiscais, serviços sociais ou contratos a título partilhado. Deste modo, o consistório local evitou o empecilho da Cons

Japão constrói muralha contra tsunamis

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O governo do   Japão   está construindo uma grande muralha para se proteger de tsunamis.  A construção terá 12,5 metros de altura e se estenderá por mais de 400 quilômetros na costa noroeste do país. A muralha é feita de cimento e formada por uma cadeia de paredes menores e blocos que facilitam a construção. A obra custou algo em torno de US$ 6,8 bilhões (mais de R$ 21 bilhões) e visa evitar um desastre parecido com o ocorrido em março de 2011, no qual um tsunami provocado por um terremoto no Oceano Pacífico destruiu comunidades costeiras e a usina nuclear de Fukushima, deixando um total de 19 mil mortos. Os que são a favor do projeto afirmam que a muralha é uma espécie de mal necessário e alegam que a edificação ainda pode criar novos postos de trabalho. Estima-se que a construção do muro demore dois anos. Os críticos da muralha afirmam que ela vai arruinar completamente a paisagem, prejudicar os ecossistemas marinhos e a indústria pesqueira local. Falsa segur

Carro Transparente é desenvolvido em Universidade do Japão

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O carro transparente está mais próximo do que se imagina. Os pesquisadores Susumu Tachi, Masahiko Inami e Yuji Uema, da Universidade de Keio, no Japão, apresentaram um inovador sistema de captação e projeção de imagens capaz de fazer o interior do carro ficar "invisível" aos olhos do motorista. Câmeras estereoscópicas instaladas no lado de fora do carro captam o ambiente ao redor do automóvel. Os dados são processados por um computador que retransmite as imagens, em tempo real, a um projetor preso no escosto do banco do motorista. Daí, por meio de um jogo de espelhos, as imagens são refletidas em telas com tecnologia de projeção retro-refletiva, ou RPT na sigla em ingês. Maleáveis o suficiente para servir como capas nos bancos, painel colunas do teto e laterais de portas, as telas são cobertas por milhares de contas de vidro com 50 micrômetros cada. Essas superfícies de espelhos diminutos (um micrômetro equivale à milésima parte do milímetro) consegu

Obesidade: o fantasma que assombra os “filhos” de Fukushima

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Quase quatro anos após a tríplice catástrofe que atingiu o  Japão  (o terremoto seguido de um tsunami e de um desastre nuclear em 2011), o país convive com um fantasma perigoso: a obesidade infantil. O problema é crescente entre os “filhos” de Fukushima, como são conhecidas as crianças que moram em vilarejos próximos à usina de energia. Segundo uma pesquisa feita pelo governo e divulgada pela mídia local, as crianças de  Fukushima  são as mais obesas do Japão. Por medo da exposição à radiação, essa geração passa a maior parte do tempo confinada dento de casa, o que contribui para o desenvolvimento do quadro. Lançada neste mês, a pesquisa calcula a porcentagem de crianças e adolescentes cujo peso corporal é, pelo menos, 20% superior à média considerada sadia e é aplicada a meninos e meninas de 5 a 17 anos. O estudo constatou que 15,07% das crianças de 9 anos na província de Fukushima se enquadravam no perfil da obesidade infantil. A taxa é muito maior do que a média nacional,

Novas tecnologias semeiam a discórdia entre casais

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Uma matéria publicada no jornal japonês “Japan Today” , com o seguinte título, “Os smartphones podem ser nocivos para o casamento”. A reportagem demonstra os problemas que podem existir quando o tempo dispensado aos aparelhos é maior do que aquele dedicado à relação conjugal. O jornal evidencia o caso de Yoshiko, uma japonesa de 42 anos, casada há seis com um homem dois anos mais velho. Quando ela chegou aos 38 anos pensou em ter um filho, mas ele recusou. Atualmente, ambos estão trabalhando em tempo integral. A mulher refere que desde que o homem adquiriu um telefone inteligente, a relação vai de mal a pior. O homem, quando está em casa, está quase todo tempo jogando ao telefone. Em função dos jogos online o marido sugeriu, inclusive, que os dois jantassem separadamente, já que ele queria jantar e jogar ao mesmo tempo. Enquanto o marido está absorto pelo smartphone, não quer ouvir uma palavra do que a esposa diz. O antropólogo sexual Kim Myong-Gan salienta que “na era digital