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Japão constrói muralha contra tsunamis

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O governo do   Japão   está construindo uma grande muralha para se proteger de tsunamis.  A construção terá 12,5 metros de altura e se estenderá por mais de 400 quilômetros na costa noroeste do país. A muralha é feita de cimento e formada por uma cadeia de paredes menores e blocos que facilitam a construção. A obra custou algo em torno de US$ 6,8 bilhões (mais de R$ 21 bilhões) e visa evitar um desastre parecido com o ocorrido em março de 2011, no qual um tsunami provocado por um terremoto no Oceano Pacífico destruiu comunidades costeiras e a usina nuclear de Fukushima, deixando um total de 19 mil mortos. Os que são a favor do projeto afirmam que a muralha é uma espécie de mal necessário e alegam que a edificação ainda pode criar novos postos de trabalho. Estima-se que a construção do muro demore dois anos. Os críticos da muralha afirmam que ela vai arruinar completamente a paisagem, prejudicar os ecossistemas marinhos e a indústria pesqueira local. Falsa segur

Carro Transparente é desenvolvido em Universidade do Japão

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O carro transparente está mais próximo do que se imagina. Os pesquisadores Susumu Tachi, Masahiko Inami e Yuji Uema, da Universidade de Keio, no Japão, apresentaram um inovador sistema de captação e projeção de imagens capaz de fazer o interior do carro ficar "invisível" aos olhos do motorista. Câmeras estereoscópicas instaladas no lado de fora do carro captam o ambiente ao redor do automóvel. Os dados são processados por um computador que retransmite as imagens, em tempo real, a um projetor preso no escosto do banco do motorista. Daí, por meio de um jogo de espelhos, as imagens são refletidas em telas com tecnologia de projeção retro-refletiva, ou RPT na sigla em ingês. Maleáveis o suficiente para servir como capas nos bancos, painel colunas do teto e laterais de portas, as telas são cobertas por milhares de contas de vidro com 50 micrômetros cada. Essas superfícies de espelhos diminutos (um micrômetro equivale à milésima parte do milímetro) consegu

Obesidade: o fantasma que assombra os “filhos” de Fukushima

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Quase quatro anos após a tríplice catástrofe que atingiu o  Japão  (o terremoto seguido de um tsunami e de um desastre nuclear em 2011), o país convive com um fantasma perigoso: a obesidade infantil. O problema é crescente entre os “filhos” de Fukushima, como são conhecidas as crianças que moram em vilarejos próximos à usina de energia. Segundo uma pesquisa feita pelo governo e divulgada pela mídia local, as crianças de  Fukushima  são as mais obesas do Japão. Por medo da exposição à radiação, essa geração passa a maior parte do tempo confinada dento de casa, o que contribui para o desenvolvimento do quadro. Lançada neste mês, a pesquisa calcula a porcentagem de crianças e adolescentes cujo peso corporal é, pelo menos, 20% superior à média considerada sadia e é aplicada a meninos e meninas de 5 a 17 anos. O estudo constatou que 15,07% das crianças de 9 anos na província de Fukushima se enquadravam no perfil da obesidade infantil. A taxa é muito maior do que a média nacional,

Novas tecnologias semeiam a discórdia entre casais

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Uma matéria publicada no jornal japonês “Japan Today” , com o seguinte título, “Os smartphones podem ser nocivos para o casamento”. A reportagem demonstra os problemas que podem existir quando o tempo dispensado aos aparelhos é maior do que aquele dedicado à relação conjugal. O jornal evidencia o caso de Yoshiko, uma japonesa de 42 anos, casada há seis com um homem dois anos mais velho. Quando ela chegou aos 38 anos pensou em ter um filho, mas ele recusou. Atualmente, ambos estão trabalhando em tempo integral. A mulher refere que desde que o homem adquiriu um telefone inteligente, a relação vai de mal a pior. O homem, quando está em casa, está quase todo tempo jogando ao telefone. Em função dos jogos online o marido sugeriu, inclusive, que os dois jantassem separadamente, já que ele queria jantar e jogar ao mesmo tempo. Enquanto o marido está absorto pelo smartphone, não quer ouvir uma palavra do que a esposa diz. O antropólogo sexual Kim Myong-Gan salienta que “na era digital

Enquanto no Brasil a gasolina terá aumento, no exterior ela fica mais barata

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A gasolina é um desses exemplos de como o Brasil é um país surpreendente. Quando o preço do petróleo estava nas alturas no mundo inteiro, por aqui ele ficou praticamente congelado. E agora que o óleo está sobrando os preços derretem no mercado internacional e por aqui a gasolina vai ficar mais cara.  O governo federal vai aumentar os impostos dos combustíveis. A nova alíquota do PIS Cofins será cobrada a partir de fevereiro. Nas refinarias, o litro da gasolina deve subir R$ 0,22. E o diesel, R$ 0,15. O custo final para o consumidor pode ser ainda maior. No pico da alta, no mercado internacional, o barril do petróleo chegou a custar U$ 107 em junho de 2014. Agora vem sendo cotado por menos da metade.  Tendência que não se aplica ao Brasil. O Centro Brasileiro de Infraestrutura fez a comparação. Enquanto a gasolina estava em alta no exterior, o preço era mais baixo no Brasil. E quando o valor caiu lá fora, aqui começou a subir. No início de 2015, o produto está qua

Japão e seu potencial de crescimento no turismo

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A capacidade turística do Japão é enorme, com grandes atrações, onde se destacam as grandes metrópoles, Tokyo, Osaka e Kyoto , que estão sempre lotadas de turistas em busca das atrações gastronômicas, culturais e tecnológicas. Mas esse potencial turístico tem sentido queda devido aos desastres naturais que atingiram o Japão nos últimos anos. O risco de contaminação por radiação, terremotos, tsunamis, tem afastado os turistas. Segundo levantamento da Organização Nacional de Turismo do Japão, em 2014 houve um aumento de 29% no número de turistas em relação a 2013. Estima-se que aproximadamente 13,4 milhões de pessoas visitaram o país no ano passado. Os empresários do setor comemoram o crescimento após anos de retração, e agora vislumbram novas perspectivas de aumento no número de turistas. Vários fatores contribuíram para esse crescimento, tais como: a desvalorização do iene, a simplificação dos trâmites para concessão de vistos para os turistas do Sudeste Asiático, a am

População do Japão encolhe e ameaça crescimento do país nas próximas décadas

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Enquanto o Japão se esforça para sair da recessão em que entrou em 2014, um problema ameaça a sustentabilidade de terceira maior economia do mundo nos próximos anos: a escassez de bebês, e o consequente encolhimento populacional. Segundo dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde do país, apenas 1,001 milhão de japoneses nasceram em 2014, 9 mil a menos que em 2013. O número representa a quarta queda anual seguida e é o menor da série histórica. Ao mesmo tempo, com uma população cada vez mais envelhecida, o número de mortes continuou a subir, fechando 2014 em 1,269 milhão. O saldo fez com que a população japonesa diminuísse em 268 mil. De acordo com estimativa citada pela BBC, se seguir nesse ritmo, a população do Japão, hoje em 126 milhões de habitantes, pode encolher em 30 milhões até 2050. A tendência afeta diretamente a força de trabalho, podendo impactar a capacidade de crescimento do país nas próximas décadas. Além disso, impõe desafios para a manutenção do si