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Entendendo melhor o processo de envelhecimento

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Durante o período em que morei no Japão, uma coisa que me impressionava era a disposição com que pessoas idosas tinham para o trabalho. No meu trajeto para o trabalho, passávamos por uma área de atividade agrícola, onde havia várias pequenas propriedades onde se cultivava o plantio de hortaliças, legumes e arroz. No meio dos trabalhadores não se via nenhum jovem, somente pessoas com idade bem avançada, homens e mulheres com mais de 80 anos, cultivando a terra, trabalhando duro sob sol forte ou frio intenso, sempre com a mesma disposição e alegria. Mesmo quem não trabalhava, mantinha-se ativo. Pela manhã os parques encontravam-se cheios de idosos fazendo caminhadas, passeando com seus cachorros ou ainda pedalando com suas bicicletas a lazer ou indo ao supermercado fazer compras. Uma rotina bem diferente dos idosos brasileiros que ou estão sentados nas praças jogando conversa fora ou estão em casa assistindo televisão ou ainda estão nas filas dos hospitais reclamando d

São Paulo importa ideia do Japão para ajudar pessoas a atravessar ruas

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São Paulo iniciou nesta segunda-feira (8) uma experiência para dar mais segurança e rapidez às pessoas que precisam atravessar avenidas em um dos cruzamentos da cidade. É a faixa de pedestres diagonal, ou em "X". Pintadas de azul e branco, as faixas que cortam o cruzamento chamaram a atenção, viraram assunto de conversa na velha esquina do Centro e intrigaram alguns. “Não tô sabendo ainda”, diz um homem. Aí um ia explicando para o outro a ideia de trocar a travessia em L, feita em duas etapas por uma reta só em diagonal. A estudante gostou, porque não precisa mais correr. “Toda vez que eu tinha que atravessar pra cá pra pegar o ônibus, tinha que fazer um trajeto um pouco mais complicado e os faróis não tinham sincronia. Então ajuda bastante”, diz Gabriela Branco, estudante de Direito. A ideia vem do Japão, onde na grande metrópole de Tokyo, milhares de pessoas caminham pelas movimentadas ruas da capital japonesa. Lá a preferência é pelo transporte púb

Número de pobres no Japão cresce; brasileiros também vivem apuros

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Quando deixou Taubaté (SP), há dez anos, acompanhando o ex-marido numa jornada rumo ao   Japão , Priscilla Aparecida Pereira Gonçalves, de 36 anos, vislumbrava uma vida melhor. Após apenas um ano de trabalho em fábricas japonesas, ela conseguiu pagar as dívidas acumuladas de um pequeno restaurante que tinha na cidade paulista. Mas hoje, separada e desempregada, os tempos de aperto voltaram e a brasileira tem dificuldades para pagar todas as contas com os cerca de R$ 2.700 que recebe mensalmente de seguro-desemprego. Para o governo japonês, Priscilla faz parte de um contingente que vem crescendo no país: o de pobres. Segundo um levantamento divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, 16,1% da população do Japão vive com um rendimento abaixo do considerado limite para a pobreza – estipulado no país em cerca de R$ 27 mil por ano. Isso significa que um em cada seis japoneses vive em situação de pobreza, uma marca recorde no país. Pa

Japão quer exportar tecnologia do trem bala

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“ Pretendemos ter os trens de alta velocidade funcionando em 2014, para a Copa do Mundo” , essa foi a frase dita em 2009 pela então Ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. A copa já passou e nada saiu do papel. Agora o governo planeja concluir o projeto em 2020, ou seja, com seis anos de atraso. A adoção de sistemas de trens de alta velocidade estão sendo adotadas em escala global. A China vem desenvolvendo rapidamente linhas ferroviárias deste tipo desde cerca de 2007. Nos Estados Unidos, a construção de um sistema de trens do gênero começou este ano no estado da Califórnia. Existem planos semelhantes também na Índia, país com grande população e vasto território. As medidas mundiais de promoção de esforços para lidar com os problemas ambientais também são um fator importante. Quando se levam em consideração a emissão de gases poluentes e o consumo de energia, aviões e automóveis são limitados enquanto meios de transporte de massa entre cidades, e os sistemas ferroviários são m

Japão é campeão de reciclagem de latas de alumínio

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O Brasil vem aos poucos se tornando um dos campeões de reciclagem de latas de alumínio, mas ainda distante de números como o do Japão, por exemplo, onde o nível de conscientização da população faz com o país seja uma referência mundial em reciclagem. Diferente do Brasil, onde o trabalho de coleta de latas é feitos pelos recicladores, pessoas que sobrevivem do dinheiro da venda de latinhas, no Japão o trabalho é feito pelos próprios consumidores dos produtos, que separam as latas em suas residências. A Associação de Reciclagem de Latas de Alumínio do Japão anunciou no seu relatório anual de atividades que, em 2013, essas operações atingiram a porcentagem recorde de 92,9% no Japão. Uma taxa superior a 90% coloca o país no nível mais alto do mundo. Latas de alumínio são utilizadas na venda de bebidas, alimentos processados e querosene. Desde que a lei sobre reciclagem de vasilhames e embalagens entrou em vigor em abril de 2000, a taxa de reciclagem de latas de alumínio   au

É preciso deixar as mulheres brilharem

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Estamos presenciando hoje no Brasil, um fato inédito. Duas mulheres líderes nas pesquisas de intenções de voto para presidência da república. Dilma Roussef, candidata à reeleição e a senadora Marina  Silva. Alguém vislumbraria esse cenário há dez anos atrás, acho pouco provável. Mas o que temos notado é que as mulheres começaram a mostrar sua força em todos os cenários. Hoje temos mulheres nos mais altos cargos no mundo corporativo, presidentas de estatais, prefeitas, governadoras, enfim, as mulheres estão no poder. No mundo todo, as mulheres vem pouco a pouco ocupando papel de destaque. Um dos poucos países considerados desenvolvidos onde a resistência às mulheres é maior, é no Japão. O modo de funcionamento das empresas japonesas, onde trabalhar além da hora e manter o mesmo emprego para toda a vida são regras, e a homogeneidade da sociedade, onde não há lugar para a imigração em massa, são agora desvantagens quando em concorrência com sociedades jovens, onde a

A violência urbana – obstáculo para o desenvolvimento sustentável

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Uma dos grandes problemas para o desenvolvimento social e econômico de forma sustentável é a violência urbana. A redução da violência está sendo tratada pelas nações desenvolvidas, como uma prioridade global, pois se trata de um grande impedimento para o desenvolvimento. O governo não consegue investimentos em regiões onde predomina um alto índice de violência. Empresas, comércio não se instalam em locais perigosos, travando assim a geração de empregos e conseqüentemente, o desenvolvimento da região. Nações que atingiram certo nível de desenvolvimento foram somente graças a programas de combate aos problemas com a violência. Quando falamos em violência, um indicador é o número de homicídios. As organizações têm uma ideia de como o homicídio ocorre, quais as razões culturais e sociológicas, por que as pessoas cometem o homicídio. Algumas respostas são: por razões econômicas, outras por razões políticas, outras vezes são por problemas dentro da família, mas cada uma dessas manif