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Baixo índice de natalidade no Japão compromete economia de pequenas cidades

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Nas cidades mais afastadas das metrópoles japonesas, paira o ar interiorano, tranqüilidade, índice de violência zero, excelente qualidade de vida. Mas apesar de todos esses atrativos, uma grande preocupação tem ocupado a mente dos governantes japoneses. O baixo índice de natalidade e o constante aumento do número de idosos. Os jovens ao atingir a maioridade, buscam empregos nas grandes cidades, e abandonam suas cidades, permanecendo apenas os idosos. Localizada a cerca de duas horas de trem da capital japonesa, Onjuku sofre de um problema comum a quase metade das cidades, distritos e povoados japoneses: a queda constante e crônica da população, que pode levar inclusive estes municípios à extinção. "É triste ver a cidade definhando aos poucos", lamentou um morador da cidade. "Todo mês vemos no jornal local que o número de mortes é sempre maior do que o de nascimentos", contou. Segundo estatística do governo japonês, a população de Onjuku diminui

Os brasileiros e suas dificuldades para encontrar empregos qualificados no Japão

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centro de recrutamento de pessoal em Tokyo Depois de uma ampla reforma na economia que tirou o Japão   de duas décadas de deflação e de uma recessão profunda, agora o foco do governo de Shinzo Abe é ajudar as empresas a garantir mão de obra para poder crescer. A escassez de trabalhadores é, segundo economistas, um dos grandes problemas que o Japão enfrenta hoje e que impede a rápida recuperação da terceira maior economia do mundo. "O Japão é um dos países onde é mais difícil encontrar profissionais bilíngues. Para cada dez vagas existem apenas três profissionais, em média", conta o brasileiro Diego Utiyama, 27, que trabalha para uma empresa de recrutamento na capital japonesa. "A demanda é grande, por isso muitas empresas chegam a pagar até 40 mil dólares a uma empresa de recrutamento caso ela encontre um bom profissional", afirma Utiyama, que cuida de contas de empresas na área de tecnologia da informação (TI). Os estrangeiros têm aproveitado

Japão tem a mais baixa taxa de autossuficiência alimentar entre os países desenvolvidos

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Enquanto a produtividade dos produtos tecnológicos no Japão aumenta a cada dia, o setor agrícola vem sentindo a queda gradativa de sua produção Segundo, o professor Keishiro Itagaki, da Universidade de Agricultura de Tóquio, a baixa taxa de autossuficiência é um problema estrutural. A falta de mão de obra no setor agrícola tem resultado no abandono de terras cultiváveis e o iene forte facilitou a importação. Além disso, segundo o professor existe um fator estrutural ainda maior: os ganhos com a agricultura permaneceram baixos pelos últimos 20 anos. O cultivo das plantações não gera renda suficiente, desestimulando os produtores rurais, que migram para outras atividades mais lucrativas. Os produtos principais com baixa taxa de autossuficiência são os grãos, como o trigo e a soja, excluindo o arroz. A taxa de autossuficiência do trigo é de cerca de 10%, e a da soja gira em torno de apenas 4%.   Enquanto isso, a indústria pecuária japonesa é bastante competitiv

Candidatos nikkeis são discretos e poucos usam apelidos para ‘facilitar’ a vitória na eleição

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Chamar a atenção no meio de tantos candidatos, com apenas alguns segundos de participação nas propagandas eleitorais, não é tarefa fácil. Por isso, valer-se do bom humor e do inusitado na hora de escolher o nome de candidatura pode ser uma arma poderosa. Pelo menos é nisso que aposta um grande número de pessoas, que aproveita a pouca restrição por parte a Justiça Eleitoral e utilizam nomes criados para chamar a atenção da população. Como ocorreu em pleitos anteriores, nas listas por todo o Brasil, a criatividade rolou solta. Para sobressair, vale de tudo. Alguns buscam apelidos de infância, outros preferem usar a profissão. Há também aqueles que criam personagens. Dentre os diversos nomes estranhos desse ano, destaque para Bizarro, Cebolinha, Neymar Cover, Pão Torrado, Galo Cego e Mestre Drácula.  Entre os candidatos nikkeis, porém, poucos ousaram. Os que mais chamam a atenção em São Paulo são: Eduardo Tsuneo Saito (PHS), que deve ser procurado nas urnas como “Saito-San”; Sius

Primeiro-ministro japonês fará uma visita ao Brasil

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O primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, fará uma rápida visita ao Brasil, entre o dia 1º e 2 de agosto. Segundo informações do chefe de  gabinete do governo japonês, antes de desembarcar em solo brasileiro, ele visitará outros quatro países latino-americanos, México, Trinidad e Tobago, Colômbia e Chile, encerrando sua viagem no Brasil. Apesar dos laços entre Brasil e Japão, a última vinda ao Brasil de um primeiro-ministro do Japão ocorreu há 10 anos, em setembro de 2004, quando o ex-premiê nipônico, Junichiro Koizumi, esteve no Brasil, a convite do governo brasileiro. A agenda de Abe no país ainda não foi divulgada oficialmente, por motivos de segurança, mas informações dão conta que o primeiro-ministro visitará o Distrito Federal e a capital paulista. Em Brasília, terá encontro com a presidente Dilma Rousseff, e firmar um novo programa de desenvolvimento de infraestrutura e logística, nos moldes do Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para Desenvolvimentos dos Cerrado

Cidade de São Paulo investe pesado em reciclagem de lixo

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Nova usina de tratamento de lixo em Santo Amaro Seguindo modelo de vários países da Europa e do Japão, na questão do tratamento do lixo, a Prefeitura da Cidade de São Paulo, vem investindo em novas usinas de reciclagem de lixo. Duas novas usinas foram instaladas, com tecnologia moderna e com grande capacidade para processar mais material reciclável do que a quantidade de lixo separada pelo paulistano. O plano da Prefeitura prevê a construção de mais duas usinas até o fim de 2016 e ampliação dos distritos que terão coleta seletiva. Até hoje, São Paulo tinha convênio com 21 cooperativas de catadores para a separação do material reciclável. Para separa os resíduos e devolvê-los às indústrias, essas pessoas abriam os sacos de lixo reciclável e separavam, no olho ou com ajuda de maquinário simples, cada tipo de material. As duas novas usinas fazem a separação do material de acordo com a dimensão dos resíduos e leitores óticos para organizar os detritos, dando um ganho de produt

Campanha no Japão busca evitar que pessoas digitem enquanto andam

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As novas tecnologias sem sombra de dúvidas vem nos facilitar a vida, mas algumas dessas inovações acabam por deixar-nos reféns a ponto de não conseguir mais viver sem eles. É o caso do celular, hoje em dia não conseguimos sais de casa sem ele, mas seu uso exige atenção, principalmente no trânsito, tanto conduzindo veículos como pedestres. No mundo inteiro, a maioria das campanhas de alerta ao uso do telefone celular é voltada para quem dirige falando, escrevendo ao volante. No Japão, o foco é diferente. O foco é o pedestre que anda e tecla. Chegou mensagem e o esbarrão veio anexado. Os japoneses estão olhando mais para baixo do que para frente. Isso acontece no mundo inteiro, mas em uma metrópole com 30 milhões de pessoas, como Tóquio, pode ser perigoso. Quer se escolher música, escrever, checar mensagens, ver mapa caminhando. E, às vezes, até quando estão olhando para frente, a mão com o telefone permanece para o alto, em um reflexo que deixa claro o quanto estamos depend