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O Japão nos ajudou a reduzir o crime

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O escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime apresentou, em abril de 2014, um relatório com os números de homicídios no mundo. O Japão aparecia no pé das estatísticas, com taxa de 0,3 assassinato por grupo de 100 mil habitantes, e o Brasil , na ponta inversa da tabela, exibia uma taxa de 25 por 100 mil. À época, a comparação constrangedora levou autoridades brasileiras a estudar o caso japonês. Apesar da distância geográfica e cultural, parecia que o Japão tinha algo a nos ensinar. A comparação entre situações tão distintas provou ser o embrião de uma revolução na segurança do Brasil . Ao imitar o que dava certo no Japão – assim como aspectos da política de segurança na Itália e nos Estados Unidos –, o país conseguiu enfim colocar a segurança no trilho certo. Um problema que parecia insolúvel começou a ser resolvido. Uma das ferramentas mais eficazes, apontada pelo relatório profético da ONU, foi a adoção do policiamento comunitário, uma prática secular no Japão . E

Japão promove campanha para minimizar consumo de bebidas alcoólicas

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O Japão realmente é um país de vários contrastes. Durante a semana se dedicam integralmente ao trabalho, cumprindo longas jornadas. Já quando chega a sexta-feira, próximo ao final do expediente, o ambiente se transforma, todos ficam ansiosos e começam a combinar onde será o happy hour, que é uma tradição dos japoneses, que se reúnem em bares e karaokês e se soltam, bebem muitas vezes exageradamente e libertam toda a tensão e stress da semana. Mas o fato das pessoas exagerarem no consumo de bebidas alcoólicas, tem causado muitos transtornos e constrangimentos para quem trafega no entorno de bares e estações de trem. Não é raro ver pessoas, derrubadas pelo álcool, dormindo nas ruas, trens e estações. Mesmo na grande metrópole de Tóquio, isto é considerado normal. Para chamar a atenção para os perigos da dependência do álcool, uma famosa rede de bares japonesa, a Yaocho  lançou uma companha publicitária que utiliza as pessoas embriagadas como protagonistas de suas camp

JAPÃO: FESTIVAL DE DELICADEZAS

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Valorizar todo encontro, cada momento vivido com outra pessoa, porque, afinal, ele pode nunca se repetir. Esse é o sentido de “ichigo ichie” , o espírito japonês da hospitalidade, que remonta aos samurais do século 15 e à tradicional cerimônia do chá. Sejam amigos do peito, novos conhecidos ou colegas, os japoneses se desdobram pelos convidados. “Há uma preocupação extrema em receber e quase um sacrifício para agradar”, diz Yusuke Nakayama, vice-cônsul do Japão em São Paulo. Mais do que dar o melhor de si, a ideia é satisfazer as necessidades dos convivas. Lumi Toyoda, pesquisadora e consultora de cultura e etiqueta japonesas, conta um caso que ilustra o grau de esforço do anfitrião japonês. Os protagonistas: um político brasileiro e sua mulher. (Antes, é bom lembrar que no Japão não se entra em casa de sapato. Por uma questão de higiene, o calçado é deixado no hall de entrada, onde estão dispostos chinelinhos próprios para a circulação interna; se a sala for de tatame, fica-se

Japão trabalha em soluções para a sociedade envelhecida do futuro

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O Japão, um dos países mais envelhecidos do mundo, procura soluções para a crescente demanda no cuidado dos idosos, um setor que promete ser responsável por uma grande rentabilidade econômica no futuro. Nos últimos dias, o professor Hiroshi Kobayashi, da Universidade de Ciências de Tóquio, trabalha no projeto de uma máquina que literalmente tira as pessoas dependentes da cama e também em outra que ajuda a se sentar e levantar do banheiro. O projeto é um dos muitos que agora está no foco do setor privado no país asiático, já cobrado pela sociedade super envelhecida. Segundo dados divulgados em abril pelo Ministério da Saúde japonês, o número de japoneses com mais de 64 anos foi de quase 32 milhões, o que representa 25% da população do arquipélago. Deles, 5,4 milhões requerem algum tipo de assistência, um número crescerá ainda mais quando a terceira idade será quase 40% da sociedade japonesa em torno do ano 2050, segundo previsões do governo. Dentre todos os proj

Estrangeiros contam as dificuldades de ter uma esposa japonesa

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O número de casais formados por japoneses e um cônjuge de outro país esta crescendo cada vez mais no Japão. É notório nas ruas, bares, restaurantes, ver como a sociedade se torna cada vez mais internacionalizada. Claro que existem inúmeras barreiras como os costumes, alimentação, idiomas e entre outros. Por isso uma pesquisa revelada pelo Jornal Japan Today , mostra que não existe o cônjuge perfeito e no texto abaixo podemos notar uma lista de "queixas" dos homens que decidiram casar com uma japonesa. É verdade que o povo japonês é mais introvertido, que não têm a mesma habilidade dos brasileiros na hora de paquerar. A grande maioria tem vergonha de andar pelas ruas de mãos dadas e mais ainda de dar um beijinho de despedida em público. E ainda existem as famílias conservadoras que não admitem ver seus filhos/filhas casados com estrangeiros. Essa é uma característica dos japoneses. Não é comum apresentar a namorada aos pais, a não ser que seja um namoro muito séri

Ministério das Relações Exteriores do Brasil preocupado com número de brasileiros presos no Japão

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Em dois anos, o número de brasileiros presos no exterior passou de 2,5 mil, em 2011, para 3.209, em 2013. Um aumento de quase 30%, segundo dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). O tráfico e o porte de drogas estão entre os principais delitos, correspondendo a 30% dos casos. De acordo com a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, ministra Luiza Lopes da Silva, o aumento não está relacionado apenas à ocorrência de crimes, mas também a uma maior presença do consulado brasileiro em órgãos públicos e delegacias no exterior. A ministra destacou a preocupação no caso dos brasileiros presos na Ásia, com 417 presos. Só no Japão, onde estão 407 brasileiros detidos, na maioria jovens, o narcotráfico corresponde a 25% dos casos. "Temos um caso de delinquência juvenil. Não temos nenhuma outra situação desse tipo em nenhum outro país", afirmou. Segundo Luiza, a pasta identificou que, entre os fatores que levam à delinquência

Japoneses criam filhos para que mulheres voltem ao trabalho

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Manabu Tsukagoshi, consultor que mora em Tóquio, tirou um mês de licença-paternidade depois que seu segundo filho nasceu. Isso ajudou sua esposa, que era dona de casa, a conseguir um trabalho de tempo integral no setor financeiro. “Quando me perguntam por que eu tiraria essa licença, já que minha esposa é dona de casa, eu respondo que é para que ela possa voltar a trabalhar fora”, disse Tsukagoshi, 38, que planeja tirar a licença novamente neste ano, da Toray Corporate Business Research Inc., quando sua mulher voltar ao trabalho depois de dar à luz seu terceiro filho. “Precisamos de modelos de conduta para mostrar que há pais capazes de fazer isso”. Embora Tsukagoshi esteja entre uma pequena minoria no Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe quer que os homens assumam papéis mais ativos no cuidado dos filhos, em uma campanha chamada de “ Projeto Ikumen ”, que pode ser traduzida como “homens que criam crianças”. Apenas 1,9 por cento dos japoneses tiraram licença-paternidade