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JAPÃO: FESTIVAL DE DELICADEZAS

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Valorizar todo encontro, cada momento vivido com outra pessoa, porque, afinal, ele pode nunca se repetir. Esse é o sentido de “ichigo ichie” , o espírito japonês da hospitalidade, que remonta aos samurais do século 15 e à tradicional cerimônia do chá. Sejam amigos do peito, novos conhecidos ou colegas, os japoneses se desdobram pelos convidados. “Há uma preocupação extrema em receber e quase um sacrifício para agradar”, diz Yusuke Nakayama, vice-cônsul do Japão em São Paulo. Mais do que dar o melhor de si, a ideia é satisfazer as necessidades dos convivas. Lumi Toyoda, pesquisadora e consultora de cultura e etiqueta japonesas, conta um caso que ilustra o grau de esforço do anfitrião japonês. Os protagonistas: um político brasileiro e sua mulher. (Antes, é bom lembrar que no Japão não se entra em casa de sapato. Por uma questão de higiene, o calçado é deixado no hall de entrada, onde estão dispostos chinelinhos próprios para a circulação interna; se a sala for de tatame, fica-se

Japão trabalha em soluções para a sociedade envelhecida do futuro

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O Japão, um dos países mais envelhecidos do mundo, procura soluções para a crescente demanda no cuidado dos idosos, um setor que promete ser responsável por uma grande rentabilidade econômica no futuro. Nos últimos dias, o professor Hiroshi Kobayashi, da Universidade de Ciências de Tóquio, trabalha no projeto de uma máquina que literalmente tira as pessoas dependentes da cama e também em outra que ajuda a se sentar e levantar do banheiro. O projeto é um dos muitos que agora está no foco do setor privado no país asiático, já cobrado pela sociedade super envelhecida. Segundo dados divulgados em abril pelo Ministério da Saúde japonês, o número de japoneses com mais de 64 anos foi de quase 32 milhões, o que representa 25% da população do arquipélago. Deles, 5,4 milhões requerem algum tipo de assistência, um número crescerá ainda mais quando a terceira idade será quase 40% da sociedade japonesa em torno do ano 2050, segundo previsões do governo. Dentre todos os proj

Estrangeiros contam as dificuldades de ter uma esposa japonesa

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O número de casais formados por japoneses e um cônjuge de outro país esta crescendo cada vez mais no Japão. É notório nas ruas, bares, restaurantes, ver como a sociedade se torna cada vez mais internacionalizada. Claro que existem inúmeras barreiras como os costumes, alimentação, idiomas e entre outros. Por isso uma pesquisa revelada pelo Jornal Japan Today , mostra que não existe o cônjuge perfeito e no texto abaixo podemos notar uma lista de "queixas" dos homens que decidiram casar com uma japonesa. É verdade que o povo japonês é mais introvertido, que não têm a mesma habilidade dos brasileiros na hora de paquerar. A grande maioria tem vergonha de andar pelas ruas de mãos dadas e mais ainda de dar um beijinho de despedida em público. E ainda existem as famílias conservadoras que não admitem ver seus filhos/filhas casados com estrangeiros. Essa é uma característica dos japoneses. Não é comum apresentar a namorada aos pais, a não ser que seja um namoro muito séri

Ministério das Relações Exteriores do Brasil preocupado com número de brasileiros presos no Japão

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Em dois anos, o número de brasileiros presos no exterior passou de 2,5 mil, em 2011, para 3.209, em 2013. Um aumento de quase 30%, segundo dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). O tráfico e o porte de drogas estão entre os principais delitos, correspondendo a 30% dos casos. De acordo com a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, ministra Luiza Lopes da Silva, o aumento não está relacionado apenas à ocorrência de crimes, mas também a uma maior presença do consulado brasileiro em órgãos públicos e delegacias no exterior. A ministra destacou a preocupação no caso dos brasileiros presos na Ásia, com 417 presos. Só no Japão, onde estão 407 brasileiros detidos, na maioria jovens, o narcotráfico corresponde a 25% dos casos. "Temos um caso de delinquência juvenil. Não temos nenhuma outra situação desse tipo em nenhum outro país", afirmou. Segundo Luiza, a pasta identificou que, entre os fatores que levam à delinquência

Japoneses criam filhos para que mulheres voltem ao trabalho

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Manabu Tsukagoshi, consultor que mora em Tóquio, tirou um mês de licença-paternidade depois que seu segundo filho nasceu. Isso ajudou sua esposa, que era dona de casa, a conseguir um trabalho de tempo integral no setor financeiro. “Quando me perguntam por que eu tiraria essa licença, já que minha esposa é dona de casa, eu respondo que é para que ela possa voltar a trabalhar fora”, disse Tsukagoshi, 38, que planeja tirar a licença novamente neste ano, da Toray Corporate Business Research Inc., quando sua mulher voltar ao trabalho depois de dar à luz seu terceiro filho. “Precisamos de modelos de conduta para mostrar que há pais capazes de fazer isso”. Embora Tsukagoshi esteja entre uma pequena minoria no Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe quer que os homens assumam papéis mais ativos no cuidado dos filhos, em uma campanha chamada de “ Projeto Ikumen ”, que pode ser traduzida como “homens que criam crianças”. Apenas 1,9 por cento dos japoneses tiraram licença-paternidade

Chineses desenvolvem modelo para estudar poluentes

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Um grupo de pesquisadores da Peking University, na China , tem obtido resultados expressivos no estudo de um tipo de poluente, os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs). Os HPAs estão entre os mais tóxicos poluentes orgânicos persistentes (POPs) e são produzidos principalmente pela queima incompleta de material orgânico e de combustíveis como derivados do   petróleo , carvão e madeira. Estudos associaram os HPAs com o risco de câncer e esses compostos foram listados em 2001 na Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes. “Ampliar o conhecimento sobre os HPAs é muito importante para a China e demais países em desenvolvimento. Basicamente, esses poluentes orgânicos são produzidos por todo tipo de combustão, por qualquer substância que queime”, disse Shu Tao, professor e diretor da Faculdade de Ciências Ambientais da Peking University, durante o Simpósio Brasil-China para Colaboração Científica – FAPESP Week Beijing realizado ne 16 a 18 de abril na univer

SP ganha lixeira de R$ 8 mil alimentada por energia solar

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  É uma lixeira que só falta falar. Vem com sensor que avisa via SMS quando está vazia, com 80% de sua capacidade ocupada ou quando está totalmente cheia. No seu topo, tem painéis   solares   que geram energia para compactar os resíduos. A lixeira high tech tem até nome: Big Belly , algo como “barrigão”. Importadas, elas chegaram à  São Paulo   ontem, e podem ser encontradas em cinco pontos da região dos Jardins, área nobre da capital. Conhecida como papeleira inteligente, ela necessita apenas de 8 horas de sol para operar um mês inteiro, e, por meio de seu compactador automático, pode armazenar até 600 litros de resíduos recicláveis sem necessidade de manutenção. Cada uma custou cerca de R$ 8 mil reais e foram instaladas pela Inova Gestão de Serviços Urbanos, que atua na região. Segundo a empresa, a nova lixeira evita problemas como vandalismo, vazamento de chorume, e contato de animais. Além disso, tem maior capacidade de armazenamento, equivalente a 12 lixeiras convencio