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Como o Japão enfrentará o desafio de abandonar o uso da energia nuclear

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Desde o acidente na usina nuclear Fukushima 1, no ano passado, vários e intensos debates sobre o futuro da energia nuclear no país são uma constante. No mês que vem, o governo japonês deverá decidir se a nação continuará a usar a energia nuclear ou se a abandonará completamente. Segundo, Tetsunari Iida, diretor executivo do Instituto de Políticas Energéticas Sustentáveis, "a crise de Fukushima comprovou que, em consequência de um acidente em uma usina nuclear, podem ocorrer efeitos devastadores não apenas nas áreas em torno do complexo, como no país inteiro." "Seríamos obrigados a usar a energia nuclear se não houvesse alternativas. No entanto, tem havido um grande progresso no emprego de energias renováveis. Trata-se de fontes energéticas praticamente infinitas que se exploram sem a emissão de poluentes do ar ou a produção de lixo letal. Nestas alturas, portanto, não há nenhuma necessidade de depender da energia nuclear." - A energia nuclear corresponde a 26%

Metrossexuais no Japão

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  Os jovens japoneses com idade entre 20 e 30 anos estão cada vez mais preocupados com a imagem, e na sociedade japonesa já são conhecidos como os 'kireos', pessoas que buscam a perfeição estética através de cremes e tratamentos. O termo 'kireo', que denomina a nova tendência estética, provém da palavra 'kirei', que significa 'belo' ou 'bonito', e define os novos jovens de sobrancelhas feitas, pele perfeita, penteados milimétricos e convenientemente perfumados. Os 'metrossexuais' japoneses são diferentes dos do Ocidente: na Europa e na América, a beleza se relaciona com exemplos similares para todos, nos quais os atores e cantores, com visuais mais tradicionais e parecidos, guiam as tendências da beleza masculina. No país asiático, ao contrário, os homens buscam a beleza que os diferencie dos demais, que seja distinta da estética do homem tradicional de negócios japonês, e para isso cuidam com carinho seus penteados, do desenho

Japão até hoje não formalizou pedido de desculpas às mulheres coreanas

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Uma questão veio à tona na década de 1980, sobre as mulheres coreanas que foram obrigadas a trabalhar em bordéis para soldados japoneses durante a guerra. Um grupo de cidadãos sul-coreanos realizou uma campanha para obter um pedido oficial de desculpas e compensação por parte do governo japonês. Em 1991, uma mulher sul-coreana, que diz ter servido em um bordel para militares, visitou o Japão. Ela concedeu uma entrevista coletiva, em que exigiu que o governo japonês resolvesse a questão. Manifestação de mulheres coreanas em Tokyo Em resposta, o governo japonês prometeu investigar se o ex-Exército Imperial estava envolvido no caso. Em 1993, o então secretário-chefe do gabinete, Yohei Kono, reconheceu o envolvimento do Exército Imperial e ofereceu um pedido de desculpas, além de lamentar o fato de que a honra e a dignidade de muitas mulheres foram feridas. Contudo, o governo japonês não chegou a pagar compensação a estas mulheres, alegando que a questão já foi resolvida seguindo te

Bases americanas em Okinawa

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O dia 15 de agosto marca o sexagésimo sétimo aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. Mesmo após todos esses anos, muitas questões relativas à guerra continuam ocupando as manchetes.   Os Estados Unidos têm bases militares por todo o Japão, mas em termos de área, mais de 70% das bases se concentram na província de Okinawa. Existe um total de 83 bases e outras instalações militares dos Estados Unidos no Japão como resultado do Tratado de Segurança Nipo-Americano. Esse tratado permite que as forças americanas tenham bases no Japão em troca da promessa dos Estados Unidos de proteger o território japonês na eventualidade do Japão sofrer algum ataque. Dessas instalações militares, 32 se localizam em Okinawa. A longa ocupação americana de Okinawa é um dos motivos do grande número de bases. Os Estados Unidos ocuparam o Japão por sete anos após o fim da Guerra do Pacífico em 1945. Contudo, a ocupação de Okinawa continuou por outros 20 anos. Outro motivo é que a província de Okina

Costa Rica – o compromisso de transformar sua economia verde

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A Costa Rica, pequeno país da América Central, é famosa pela riqueza de seu meio ambiente, suas belas paisagens naturais atraem turistas de todas as partes do mundo. Um quarto de seu território é preservado como reserva ambiental, onde a fauna e a flora convivem harmoniosamente nos vários parques nacionais. O país pretende se tornar carbono neutro até 2021. O termo “ carbono neutro ” significa um estado neutro de emissões de carbono, e é possível por meio da redução das liberações de dióxido de carbono para que a diferença entre a emissão e absorção seja efetivamente zero. Costa Rica é famosa pelas belezas naturais A Costa Rica está se empenhando para atingir essa meta, administrando cuidadosamente seus recursos naturais, para que seja possível absorver efetivamente o dióxido de carbono, ao mesmo tempo em que adota medidas para diminuir as emissões. Se o país conseguir atingir essa meta, poderá se destacar como o primeiro país carbono neutro do mundo. O principal objetivo do

Tokyo abre locais para fumantes

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É impressionante, o número de fumantes no Japão. Campanhas antitabagismo, aumento do preço dos cigarros, restrições aos locais permitidos aos fumantes, nada disso parece surtir efeito, no intuito de diminuir o número crescente de fumantes japoneses. No horário de intervalo, nas fábricas, as salas para fumantes ficam lotadas, todos disputando o espaço para poder fumar rapidamente e voltar ao trabalho. A indústria do tabaco, fatura milhões no país, e para não diminuir seus lucros, devido as medidas restritivas do governo no combate ao fumo, as empresas do setor estão sempre inovando e descobrindo opções para os fumantes não abandonarem o vicio. fumódromo no aeroporto Como em Tokyo, é cada vez menor o espaço destinado aos fumantes , três salões foram inaugurados para melhor acolher os fumantes. Os salões tem o nome de Ippuku , que significa, na gíria popular, fumar. Pessoas que não podem fumar em seus escritórios ou nas ruas podem ir aos salões. Eles contam com forte iluminação e p

Japão poderá ter escassez de mão de obra no setor nuclear

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O trabalho de desativação dos reatores da usina nuclear Fukushima 1 continua avançando devagar desde o acidente nuclear causado pelo terremoto e tsunami de março do ano passado. Mas outro problema veio à tona. O Japão poderá manter certo número de usinas nucleares funcionando no futuro ou desativar todos os reatores e abandonar por completo a energia nuclear? Mas em ambos os casos o país vai precisar de mão de obra. Será que o Japão vai conseguir o número necessário de engenheiros no futuro? Especialistas no setor preveem uma possível falta de mão de obra no setor da energia nuclear do Japão. O Fórum Industrial de Energia Atômica do Japão ajuda o setor nuclear a recrutar seu pessoal. Contudo, houve uma queda no número de estudantes interessados em trabalhar neste setor, algo perceptível nas feiras de empregos realizadas em universidades do Japão. No passado o setor nuclear era visto como uma arma no combate ao aquecimento global, com potencial de exportação. Muitos estudantes tinham