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Comportamento de animais domésticos serve de alerta para terremotos

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O número de animais de estimação no Japão é muito alto, eles ocupam um lugar privilegiado na casa e no coração de casais sem filhos ou idosos que moram sozinhos. Para o biólogo inglês Rupert Sheldrake, os animais de estimação, principalmente os cachorros, devido às relações mais afetivas e a maior proximidade com os homens, desenvolvem uma forma de projetar uma perceptividade humana ou mesmo sobre-humana, alertando-as sobre perigo pois eles tem um pressentimento e anteveem a ocorrência de desastres naturais. Baseando-se nessas teorias, o governo municipal da cidade de Susaki, na província de Kochi, está considerando um critério especial como alerta de um grande terremoto que implica em informar os moradores sobre o comportamento anormal dos animais, tais como o ruído de galinhas ou gatos que não voltam para casa, e principalmente o comportamento inquieto dos cachorros. Embora não esteja provado cientificamente que estes eventos estejam diretamente ligados à ocorrência de um grande

Ainda tímidas, iniciativas verdes e de baixo custo dão alento

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Numa cidade que está longe de ser exemplo de desenvolvimento sustentável, ou seja, com respeito ao meio ambiente, iniciativas isoladas destacam-se como bons exemplos a serem seguidos: do morador que decidiu criar em casa um sistema de reutilização de água e aproveitamento da energia solar para esquentar o banho da família aos prédios erguidos já com a previsão de cultivo de telhado verde, vidros isotérmicos nas janelas para reduzir o uso de ar-condicionado, coletores seletivos de lixo e sensores de presença para evitar desperdício de luz. A construção pode ficar até 10% mais cara, mas o futuro gasto com energia chega a ser reduzido pela metade. Depois da caixa d'água e coletores aquecidos pelo sol (basta um mormaço para dar conta de dois chuveiros) e das calhas para recolhimento de água da chuva, Hans Rauschmayer, alemão radicado no Rio há dez anos, planeja a instalação de placas fotovoltaicas para baixar ainda mais a dependência da eletricidade - hoje a conta da família de cinco

Iniciativa Satoyama

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O Japão é um país sujeito a grandes desastres naturais como: terremotos, tsunamis, maremotos e a ação de vulcões que se mantém em constante atividade. Para auxiliar as vítimas afetadas pela ação da natureza, várias organizações atuam em conjunto com o governo nos mais diversos segmentos, não só auxiliando com primeiros socorros, mas também prestando apoio na recuperação econômica da região afetada. Entre essas organizações, destaca-se o papel da “ Iniciativa Satoyama ”, que se caracteriza pelo esforço conjunto e coordenado dos governos, universidades, institutos de pesquisa, associações empresariais e organizações dedicadas ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas para recuperar uma região degradada por desastres naturais e danos ambientais graves. O projeto tem seu campo de atuação não só no Japão, como em outras localidades do mundo afetadas por desastres naturais, como: os terremotos no México e China, tsunami no sudeste asiático e as secas na África, realizando inúmeras aç

Capital da Rio+20 é insustentável

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Cidade que vai abrigar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o Rio está longe de ser uma capital verde. A cidade acumula problemas - esgoto que contamina praias e lagoas, falta de coleta seletiva, transporte concentrado em ônibus - e seus moradores ainda resistem a abandonar hábitos pouco ecológicos, como as sacolinhas plásticas. Em resumo, a sede da Rio+20 ainda não fez o dever de casa ambiental. limpeza nas praias é um desafio para a administração carioca Os problemas são nítidos nas áreas onde vão ocorrer os eventos da conferência. Quem frequentar a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, parque de 1,2 milhão de m² de cara para o Pão de Açúcar, vai conviver com a poluição da Baía de Guanabara. São jogados 15 mil litros de esgoto por segundo no local, que espera há 20 anos a conclusão do programa de despoluição. O Rio é um dos poucos lugares a ostentar duas imensas áreas florestais no coração da cidade: a Floresta da Tijuca e o Parque Estadual da Pe

Projeto no Rio de Janeiro transforma restos de comida em adubo e energia

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Transformar restos de comida em adubo e energia para aquecimento de água, com baixo custo, é a meta de uma pesquisa da Fundação Osvaldo Aranha (UniFoa), em parceria com a prefeitura de Volta Redonda, sul fluminense, o Instituto de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e o governo do estado. A partir do material orgânico descartado de um restaurante popular estadual, o coordenador do estudo Roberto Guião e alunos da engenharia ambiental da Unifoa misturam sobras de refeições com o resultado de podas e aparas dos vegetais em um processo de compostagem (decomposição de materiais orgânicos para transformá-los em adubo por meio da atuação de bactérias que também geram calor). Os resultados até o momento são animadores, de acordo com o Guião. “O processo de compostagem tem mais de cinco mil anos. A novidade é tentar fazer o aproveitamento energético dela para aquecer a água. Já conseguimos 30 graus Celsius de ganho de água em relação à temperat

Reconhecimento do trabalho

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Quem acompanha nosso blog, conhece meu trabalho para divulgar as ações sustentáveis que o Japão tem para nos ensinar, principalmente nas questões sobre o lixo. E é um grande prazer, contatar que meu trabalho está sendo reconhecido, através da Prefeitura de Mogi das Cruzes, que recentemente vem adotando algumas práticas citadas no blog. No ano passado foi instalado o primeiro Ecoponto da cidade, um local onde a população pode levar seu lixo que não é recolhido pelos caminhões, como: móveis, lixo eletrônico, etc. Prefeito Marco Bertaiolli na inauguração do ecoponto Recentemente, a prefeitura assinou um convênio com a JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão), através da Prefeitura da cidade de Toyama, cidade irmã de Mogi das Cruzes, para promover um intercâmbio de informações e técnicas de reciclagem, coleta seletiva e destino do lixo. O convênio visa também aumentar a taxa de reciclagem na cidade, que ainda é insignificante. Outro acordo firmado, foi entre a Sabesp e o

Até quando o povo irá sofrer com as greves

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Sempre fui um defensor do transporte publico como forma de combater os congestionamentos, principalmente o Metrô e os trens da CPTM, que mesmo deixando muito a desejar, é a melhor opção de mobilidade urbana dentro da área metropolitana de São Paulo. Sou usuário dos trens da CPTM, e sinto-me satisfeito com os serviços prestados, os trens estão sempre no horário e apesar de estarem sempre lotados, é a melhor opção para quem usa o trecho leste. Mas o que ocorreu nesta quarta-feira (23/05), quando o Metrô e duas linhas, a 11 e a 12 da CPTM, entraram em greve, foi um verdadeiro caos. Centenas de pessoas permaneceram em frente às estações que estavam com os portões fechados, o transito ao redor estava congestionado, pontos de ônibus cheios e os coletivos não davam conta do número de passageiros causando tumulto e revolta. foi uma verdadeira aventura, conseguir embarcar nos ônibus Há uma semana, todos já sabiam que a greve estava programada, mas ninguém tomou nenhuma providência,