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Comparativo entre a internet do Brasil e do Japão

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Após passar um bom tempo pesquisando sobre aquele CD raríssimo da sua banda preferida, finalmente após encontrá-lo você clica no link e percebe o tempo necessário para o download terminar... é de perder a vontade, né? Se você estivesse no Japão, antes mesmo de você ver o tempo restante para o download terminar, o álbum já teria sido baixado por completo em sua máquina. Japoneses experimentam internet ultra rapida em feira de informática Pois é... e se você acha os CDs são um exemplo pequeno, saiba que lá as coisas funcionam assim também com vídeos em alta definição. Mas ao contrário de nós, que temos que fazer download desses filmes, eles o assistem por streamming, ou seja, sem nem sequer precisar baixá-lo para o computador. Por isso decidimos comparar a Internet do Japão com a do Brasil e descobrimos que as diferenças vão muito além da velocidade. Acompanhe! Sua internet possui 1Gbps? Não sabe ainda o que é um Gbps? Fique tranquilo pois ninguém aqui no Brasil conhece também (a

Gomennasai - a cultura da desculpa no Japão

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Toda vez que explode um escândalo envolvendo políticos ou grandes empresas no Japão, pode-se ter certeza que, em poucos dias, a mídia do país vai estar saturada de imagens de burocratas ou executivos curvados pedindo desculpas formal e publicamente. O gesto não é um padrão estipulado pela lei. Mais forte do que isso, a cultura do “gomennasai” (peço desculpas) é um ritual necessário em diversos momentos na vida do japonês, seja o motivo grave ou não. De irresponsabilidades que resultam em mortes até o simples fato de se esbarrar em alguém na rua, pedir ou não perdão - por mais absurdo que possa parecer - faz a maior diferença, segundo as tradições nipônicas. Seguindo a formalidade a risca, e dependendo da enrascada em que a pessoa se encontra, um simples acenar com a cabeça e um “gomennasai ” sussurrado bastam. Em casos mais radicais, o culpado faz o “doguezá” (ajoelhar-se com a testa quase encostada no chão) acompanhado de um “moushiwake arimasendeshita ” em alto e bom som (algo

Refugiados de Fukushima com futuro ainda incerto

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Um ano depois de serem obrigados a abandonar suas residências após a catástrofe nuclear de Fukushima, dezenas de milhares de refugiados ainda enfrentam um futuro de incerteza, sem saber quando ou se poderão retornar para casa. Alguns que fugiram das nuvens radioativas expelidas pelos reatores após a passagem do tsunami de 11 de março de 2011 podem ser autorizados a retornar dentro de alguns anos, quando as localidades forem descontaminadas. Mas outros correm o risco de esperar décadas, porque algumas cidades se tornaram muito perigosas e inabitáveis. Doze meses depois do desastre, poucos refugiados receberam as indenizações esperadas da empresa Tokyo Electric Power (Tepco), que administra a central Fukushima Daiichi. Confrontadas com o poder deste grande grupo empresarial, as vítimas se consideram "formigas atacando um elefante". "Continuamos vivos. Ainda não estamos mortos", afirma um arrozeiro de 70 anos, cujos cultivos ficavam a apenas quatro quilôme

Reflexos da catástrofe no Japão

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Neste dia 11 de março, completa um ano   do grande terremoto seguido de tsunami que devastou a região norte do Japão, que por consequência atingiu a usina nuclear de Fukushima, ocasionando a explosão dos reatores contaminando toda a região. O Japão é um dos países que mais se investe em treinamento contra desastres naturais. São realizados palestras e treinamento em escolas, indústrias, condomínios residenciais e vários programas especiais na televisão. treinamento para terremotos nas escolas Mas tudo isso de nada adiantou frente à força da natureza, que veio de forma devastadora, pegando a população de surpresa, deixando todos inertes e sem reação. As consequências da catástrofe foram gigantescas, milhares de mortos e desabrigados, cidades inteiras destruídas, e agora passado um ano lutam pra a reconstrução, mas contam com muitas dificuldades, principalmente a falta de mão-de-obra, pois com o acidente na usina nuclear e a consequente contaminação radioativa, milhares de morado

Vítimas do tsunami têm dificuldade para retomar vida normal no Japão

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Quem chega a uma das cidades destruídas pelo tsunami que devastou o Japão no ano passado percebe uma aparente normalidade, embora as marcas do desastre, que deixou mais de 15 mil mortos, ainda estejam lá. o duro trabalho de reconstrução Quando um morador é abordado, o olhar distante e a fala embargada denunciam que um ano foi pouco tempo para que estas vítimas pudessem esquecer uma das maiores tragédias naturais já vividas pelo país. Segundo uma pesquisa feita pelo jornal Nikkei, cerca de 60% dos 37 prefeitos de cidades e vilas japonesas ouvidos disseram que a retomada das atividades normais ainda é muito lenta. Keiko Katayama, de 67 anos, afirma que a família não consegue levar uma vida normal. 'Meus netos choram por qualquer motivo e morrem de medo de chegar perto do mar, meu filho não consegue trabalho, gastamos grande parte das nossas poupanças e não sabemos o que será do futuro', desabafou. Pouca oferta de trabalho, problemas de moradia e dificuldade para frequent

São Paulo busca ajuda no Japão para combater desperdício de água tratada

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No Brasil, quatro em cada dez litros de água potável que saem das companhias de abastecimento são perdidos antes de chegar às moradias. Para combater o desperdício, São Paulo foi buscar ajuda do outro lado do mundo. A água retirada dos reservatórios ainda é suficiente para abastecer os 20 milhões de habitantes da Grande São Paulo. E no futuro? A cada ano são 200 mil novos consumidores. Uma pressão e tanto, agravada por um problema antigo: as perdas na distribuição. No percurso até as casas na Região Metropolitana, um quarto da água fica pelo caminho. A média brasileira é mais alarmante: quase 40% da água que se produz são perdidos. Na Europa, as perdas são de, no máximo, 15%. Em uma rua, onde a água só chega à torneira à noite, ela corre solta no asfalto. O buraco foi causado durante a instalação de um poste de luz. “Esse é um dos milhares que devem ter nessa cidade”, comenta um senhor. Mas os maiores vilões ainda são os gatos, as ligações clandestinas, e principalmente a falta de m

Um ano após tsunami, Japão tem que lidar com montanhas de entulho.

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Quase um ano depois do terremoto seguido de tsunami que devastou o Japão, um dos principais desafios da reconstrução do país tem sido lidar com o entulho deixado no rastro da tragédia. As autoridades conseguiram limpar as ruas e restabelecer as condições mínimas de vida da população nos centros urbanos das províncias mais afetadas, as de Iwate, Miyagi e Fukushima. Segundo uma estimativa divulgada pelo governo, essas províncias produziram um total de 23 milhões de toneladas de entulho, e, até o momento, foram processados apenas 5% do material recolhido. O entulho foi aglomerado em parques, campos de beisebol, pátios de escolas destruídas e outros espaços públicos. Carros e barcos destruídos também esperam um fim. 11 anos de lixo O resíduo gerado em Iwate, por exemplo, equivale a 11 anos de lixo produzido pela província. Já Miyagi tem um total de entulho equivalente a 19 anos. O custo estimado de eliminação destes resíduos passa dos R$ 16,4 bilhões. Para piorar o cenário,