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Um ano após tsunami, Japão tem que lidar com montanhas de entulho.

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Quase um ano depois do terremoto seguido de tsunami que devastou o Japão, um dos principais desafios da reconstrução do país tem sido lidar com o entulho deixado no rastro da tragédia. As autoridades conseguiram limpar as ruas e restabelecer as condições mínimas de vida da população nos centros urbanos das províncias mais afetadas, as de Iwate, Miyagi e Fukushima. Segundo uma estimativa divulgada pelo governo, essas províncias produziram um total de 23 milhões de toneladas de entulho, e, até o momento, foram processados apenas 5% do material recolhido. O entulho foi aglomerado em parques, campos de beisebol, pátios de escolas destruídas e outros espaços públicos. Carros e barcos destruídos também esperam um fim. 11 anos de lixo O resíduo gerado em Iwate, por exemplo, equivale a 11 anos de lixo produzido pela província. Já Miyagi tem um total de entulho equivalente a 19 anos. O custo estimado de eliminação destes resíduos passa dos R$ 16,4 bilhões. Para piorar o cenário,

Depois de dez anos, brasileiros deixam topo do ranking de criminalidade estrangeira no Japão

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Há cerca de um ano, o brasileiro André Ryuji Abe Lage, 14, e um grupo de amigos foram detidos pela polícia por atos de vandalismo - eles picharam muros e quebraram vidros da janela de um prédio na cidade de Ikeda, província de Gifu, região central do Japão. Como ainda tinha 13 anos na época, ele não foi a julgamento. Mas recebeu como punição seis meses de visitas periódicas, junto da família, a uma clínica psicológica. André não entrou para as estatísticas policiais. Mas poderia se não fosse a intervenção dos pais, professores e até da própria polícia. 'Entendi que o que estava fazendo era algo errado e que poderia cometer crimes mais graves no futuro', contou o jovem. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Polícia, no primeiro semestre de 2011, 54 jovens brasileiros entre 14 e 19 anos de idade foram julgados no Japão. Dentre os crimes, um foi considerado hediondo, 34 foram furtos e o restante foi classificado como envolvimento com drogas. No mesmo período, s

Saúde Pública no Brasil e nos países desenvolvidos

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O tema da Campanha da Fraternidade 2012 é “Fraternidade e Saúde” com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra.” De acordo com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a Igreja decidiu trabalhar o tema saúde pública com o objetivo de fazer com que o povo e as autoridades competentes reflitam sobre os desafios que o país possui neste setor. A falta de hospitais, de médicos e o grande número de enfermos que não encontram atendimento nos hospitais públicos são questões prioritárias da campanha.   Um fato a se lamentar, foi o corte do orçamento da União que atingiu diretamente o Ministério da Saúde. Conforme divulgado pelo Ministério do Planejamento, os recursos aprovados pelo Congresso Nacional caíram de R$ 77,58 bilhões para R$ 72,11 bilhões em relação ao ano passado. A campanha visa também promover a iniciativa popular para solucionar o problema, não deixando a responsabilidade para as autoridades, incentivando cada pessoa a contribuir para solucionar os problemas.

CONHEÇA O DISQUE-SAUDE

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No decorrer de pouco mais de 15 anos, foram quase 60 mil telefonemas recebidos de todas as partes do Japão. Ao mesmo tempo em que participa da história da comunidade brasileira no arquipélago, o Disque-Saúde também ajuda a contá-la e a refletir sobre ela. É o que sugere a psicóloga Neusa Emiko Miyata, diretora-executiva do programa de orientação médica gratuita por telefone, ao observar que os problemas de saúde enfrentados pelos brasileiros têm mudado de acordo com o desenvolvimento da própria comunidade. Neusa Miyata - diretora do Disque-Saúde Convidada a recapitular os 15 anos de existência do Disque-Saúde, Neusa fez esta interessante constatação. “Através da trajetória do Disque-Saúde, analisando os motivos dos telefonemas recebidos, é possível contarmos boa parte da história dos brasileiros no Japão”, explica a psicóloga, que acompanha o programa desde sua criação, em julho de 1996. “Nestes 15 anos, os problemas reclamados ao Disque-Saúde têm mudado de acordo com cada etapa

Parques Urbanos – Oásis dentro das grandes metrópoles

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Parques urbanos são os lugares ideais para relaxar. Espaços verdes em cidades dão um gostinho de campo e oferecem uma alternativa de lazer para quem quer dar uma escapada das ruas movimentadas, engarrafamentos no trânsito e na vida agitada da cidade, onde se pode desfrutar da companhia da família e amigos, fazer um piquenique ou um churrasco, ou, simplesmente, tirar um tempo para apreciar As cidades oferecem experiências excitantes, que podem ir desde à descoberta de museus até compras, restaurantes, bares e cinemas, mas por vezes é bom fugir das ruas o ambiente verde e, por um momento, permitir-se esquecer que está no coração de uma cidade. Nas grandes metrópoles, um dos pontos turísticos são os seus parques urbanos, localizados nas áreas centrais da cidade. O Central Park , em New York , está localizado em Manhattan, coração da cidade. É o parque mais visitado da América, com 35 milhões de visitantes por ano. Nesse grande espaço verde, pode-se desfrutar de um zoológico, pistas

Transporte Público de Qualidade

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Sou usuário dos trens para ir ao trabalho, e tenho notado que os serviços melhoraram muito nos últimos anos. As composições estão em bom estado de conservação, pontuais e com a maior fiscalização contra os ambulantes, estão bem mais limpos. Mas em comparação a outros países, ainda está muito longe de atingir um serviço de transporte de qualidade. Com a proximidade da Copa do Mundo de futebol, as autoridades têm dedicado atenção à ampliação dos aeroportos e as vias de acesso aos estádios, mas não tenho visto nenhum investimento na melhoria dos transportes coletivos de massa. Em São Paulo , os jogos vão ser realizados em Itaquera, onde se concentra uma grande população, que é servida pelas linhas de trens e metrô. Nos dias de hoje essas linhas já se encontram sobrecarregadas, imagine durante a copa, como vai ficar. É necessário fazer uma grande reforma nas estações, tornando-as mais acessíveis, mas não uma reforma visando apenas atender os usuários durante a copa, mas sim pensando n

Os segredos dos japoneses para uma vida longa

Qual é o segredo da longevidade? Aparentemente, os japoneses sabem há séculos. Todo mundo quer saber que segredo é esse. Nos últimos 64 anos, a expectativa de vida aumentou em 30 anos no Japão. Isso significa que, em média, a população japonesa ganhou mais seis meses de vida a cada ano. As japonesas são, há 26 anos consecutivos, as pessoas que mais vivem no mundo. A Universidade de Tóquio fez um estudo para descobrir a receita, principalmente das japonesas. É um ritual de purificação. Antes de rezar em um templo xintoísta ou budista, as duas maiores religiões do país, os japoneses lavam as mãos em água corrente. Fazem isso há séculos, muito antes da descoberta dos germes e bactérias. A tradição dos templos foi transportada para a vida diária. Os japoneses são obcecados por limpeza. Antes de entrar em casa ou mesmo em algumas empresas, é preciso deixar os sapatos na entrada. A higiene, segundo um estudo feito pela Universidade de Tóquio, é um dos fatores que fazem as japonesas terem u